O número de brasileiros com contas em atraso e restrições de crédito no comércio voltou a subir após um período de ligeira estabilidade. Em fevereiro, 61,7 milhões de pessoas estavam inadimplentes, segundo estimativa do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL). Especialistas avaliam que o momento é propício à renegociação de débitos atrasados em condições mais favoráveis.
É que os juros aos consumidores não caíram na mesma velocidade que a Selic, que chegou ao seu patamar mínimo histórico (6,50%) no mês passado. Enquanto a taxa básica de juros foi cortada em 54,3% desde outubro de 2016, os juros médios cobrados das pessoas físicas recuaram 22,3% no mesmo período. Esse descompasso pode representar uma oportunidade para quem está inadimplente.