O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, relativizou a meta de superávit de 0,7% do Produto Interno Bruto (PIB). “Sobre a meta de 0,7%, se a meta vai ser 0,7%, se não vai ser, não são os vinte centavos que é importante, mas todo o resto, que são as reformas estruturais, como a reforma do PIS e Cofins, do ICMS, se vamos conseguir abrir o mercado de capitais.
A declaração foi dada em evento de comemoração de fim de ano da Associação Brasileira de Industria de Máquinas, em São Paulo.
Quando questionado se teria condicionado sua permanência no governo de superávit à meta de 0,7% do PIB, o ministro Levy declarou que a questão “não é fundamental”.
Ele lembrou que existe muitas mudanças importantes na área de petróleo e gás e também na área de energia elétrica.
O MINISTRO: “Só posso dizer isso. Não são os vinte centavos”.
Levy também ressaltou que o cumprimento de meta é importante para evitar para as empresas o rebaixamento pelas agências de classificação de risco, o que encareceria o crédito para as empresas brasileiras.
Marta Watanabe