No despacho sobre a condenação de três ex-executivos da Camargo Corrêa na Operação Lava Jato, o juiz Sergio Moro defendeu que a empresa firme um acordo de leniência com a CGU (Controladoria-Geral da União) para preservar empregos.
“Considerando as provas do envolvimento da empresa na prática de crimes, incluindo a confissão de seu ex-presidente, recomendo à empresa que busque acertar sua situação junto aos órgãos competentes, Ministério Público Federal, CADE, Petrobras e Controladoria-Geral da União”, escreveu o juiz.
“Este juízo nunca se manifestou contra acordos de leniência e talvez seja essa a melhor solução para as empresas considerando questões relativas a emprego, economia e renda”, completou.
Na sentença, ele afirma ainda que a Camargo “tem uma responsabilidade política e social relevante”.
Até agora, seis das empresas investigadas demonstraram interesse no acordo com a CGU, mas nenhum foi firmado até agora.
Leonardo Attchu