Raquel Dodge marcou a data do enterro da Força Tarefa da Lava Jato: setembro de 2019.
Natural, a missão está cumprida: criar o fato que permite, mesmo contra a consciência jurídica brasileira e internacional, impedir Lula de disputar a eleição.
Pouco importa que o efeito colateral tenha sido o de arrebentar a economia do Brasil porque feita, como até mesmo registra o Estadão, em editorial, “à custa da destruição das instituições e da prosperidade nacional.”
Dallagnol e companhia não pararam, é verdade, de fazer o papel – segundo ainda o Estadão – de “profetas de Curitiba”.
Mas a mídia já não os adula, tanto que mal se conhecem as tais “Novas Medidas Contra a Corrupção” que andam apregoando como substitutas das tais “10 medidas contra a corrupção”, com as quais queriam validar provas obtidas ilicitamente e “prender até prova em contrário”.
Os novos Lacerda, com a Lanterna de Diógenes à mão – embora, ao contrário do grego, não morem em um barril vazio, mas gozem de gordo auxílio-moradia, diárias infindas e até comprem apartamentos do “Minha Casa, Minha Vida” para revender – seguem para a cesta de lixo, depois de “feito o serviço”, descartáveis que são.
Nem mesmo a esperança de um cargo de assessores do anunciado Ministro da Justiça de Álvaro Dias, Sérgio Moro, podem manter. Não haverá lugar para eles.
Fernando Brito