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Pedidos de seguro-desemprego sobem 28% em junho e chegam a 4 milhões no ano

© Ana Volpe/Agência Senado Número de pedidos de seguro é relfexo da crise do coronavírus sobre a atividade econômica

O número de pedidos de seguro-desemprego apresentou alta de 28,4% no mês de junho deste ano, se comparado com o mesmo período de 2019. Foram registradas 653 mil solicitações da assistência do governo a pessoas demitidas sem justa causa, sugerindo que o mercado de trabalho permanece frágil em meio à pandemia.

Em comparação com o mês de maio de 2020, houve uma queda de 32% no número de pedidos. No acumulado do 1º semestre, os requerimentos de seguro-desemprego somaram 3,95 milhões, aumento de 14,8% frente o mesmo período de 2019.

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Os dados foram divulgados pelo Ministério da Economia nesta 5ª feira (9.jul.2020). Eis a íntegra do informe à imprensa (14kb) e a íntegra da apresentação (844kb) dos resultados.

Abaixo, saiba o número de pedidos por mês:

Do total de pedidos feitos em junho deste ano, 443.492 (67,9%) foram realizados via internet, seja por meio do site gov.br ou por meio da Carteira de Trabalho Digital.

Os 3 Estados com maior número de requerimentos foram São Paulo (199.066), Minas Gerais (70.333) e Rio de Janeiro (52.163). Eis abaixo os números por Unidade da Federação (clique na seta para realinhar as informações):

Sobre o perfil dos solicitantes, 39,6% eram mulheres e 60,4% homens. A faixa etária que concentrava a maior proporção de requerentes era de 30 a 39 anos, com 32,1%.

Em termos de escolaridade, 59,9% tinham ensino médio completo.

Em relação aos setores econômicos, os pedidos estiveram distribuídos entre serviços (41,7%), comércio (25,4%), indústria (18,7%), construção (10,1%) e agropecuária (4,1%).

 Douglas Rodrigues

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