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Pré-sal: Shell investirá US$ 10 bilhões nos próximos 4 anos

Shell é a primeira

Um dia após a Câmara dos Deputados concluir a votação do novo marco regulatório do petróleo na camada do pré-sal, executivos e investidores ligados à Royal Dutch Shell se reuniram com o presidente Michel Temer e apresentaram detalhes sobre os US$ 10 bilhões que a multinacional pretende investir no país, ao longo dos próximos quatro anos.

De acordo com os presidentes da Shell mundial e da Shell Brasil, Ben van Beurden e André Araújo, esses valores serão aplicados prioritariamente em projetos associados à Petrobras no pré-sal brasileiro.

“Isso inclui o portfólio que adquirimos através da compra da BG e também do bloco de Libra”, disse Ben van Beurden após o encontro.

“Ao mesmo tempo olharemos novas oportunidades, como os leilões do ano que vem e novos leilões do Pré-Sal, que possam vir a partir de 2018.

Havendo oportunidades, olharemos a possibilidade de ampliar nossos investimentos”, acrescentou.

A Royal Dutch Shell opera em mais de 140 países em atividades de exploração e produção, gás e energia, produtos petroquímicos, energia renovável e comércio e distribuição de derivados.Segundo André Araújo, a aprovação do novo marco regulatório do pré-sal foi um grande passo no sentido de atrair mais investimentos no país.

“Ele está no formato que tem de estar e não há o que melhorar. O que falta agora é o presidente Temer tomar a decisão e assinar a sanção presidencial.

O que temos de olhar a partir de agora são as condições comerciais dos leilões”, disse os dirigentes da Shell

Durante a entrevista coletiva, Araújo lembrou que, mesmo diante desse cenário muito positivo, o grupo Shell tem um teto de investimentos a ser seguido.

“Para que apresentemos projetos e novas oportunidades, é necessário que eles sejam realmente competitivos, para que possam ser bem ranqueados dentro do portfólio e das oportunidades de investimentos limitados que o grupo Shell tem ao redor do mundo”.

Então é preciso que sejam muito bem construídos e apresentados para que o Ben, presidente mundial da Shell, possa tomar as decisões adequadas”, disse o presidente da Shell Brasil.

Para Ben van Beurden, o marco regulatório aprovado pelo Congresso Nacional é o “movimento certo” a se fazer, porque vai abrir oportunidades e condições para novos players integrarem o mercado brasileiro, abrindo inclusive vagas de emprego.

“Isso torna o mercado ainda mais atraente para a Shell, porque nós não queremos apenas ser parceiros estratégicos da Petrobras como operador.

Queremos também operar no Brasil, tendo a Petrobras como parceiro estratégico.

Olharemos com interesse renovado as novas oportunidades que vão surgir a partir do marco regulatório, porque ainda há espaço para mais”, disse o presidente mundial do grupo. (Agência Brasil)

Eles falam em parceria, eles falam em investimento, falam em leilões, Falam que o marco regulatório pode atrair mais investimentos, compraram o bloco de Libra, e ainda dizem que para a Shell apresentar projetos e novas oportunidades, é necessário que eles sejam realmente competitivos, para que possam ser bem ranqueados dentro do portfólio da empresa.

Em resumo, para uma empresa falida como é a Petrobrás, o governo de Temer não encontra dificuldades para vender a maior riqueza nacional que é  o PRÉ SAL,  é preciso entregar  sua exploração ao capital estrangeiro. Ficamos apenas com as sobras.

O Brasil é o único país detentor da tecnologia de exploração do petróleo em águas profundas, e de mão beijada transfere gratuitamente essa tecnologia para empresa japonesa que estará construindo, no Japão, as plataformas  recebendo a transferência dessa tecnologia.

Não vamos fazer as correções das práticas desonestas, ocorridas dentro da Petrobrás e em todo setor produtivo desse país, com a conivência e participação da classe política. Vamos globalizar essa ação desonesta entregando a maior riqueza desse país. (cljornal)

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