Pelas declarações que circulam na cidade e nos comentários realizados pelo vereador Roberto Tourinho, na Tribuna da Câmara Municipal de Feira de Santana, o BRT não tem data específica para entrar em operação, seus custos já ultrapassam a casa dos 90 milhões e não existe nenhuma transparência na aplicação desses recursos.
As empresas que devem operar esse sistema estão reduzindo a frota, perdendo ônibus para os bancos financiadores e agora vão deixar de fazer as linhas da zona rural do município.
Acredita-se que o prefeito Colbert Martins da Silva Filho ao assumir a Prefeitura não tinha conhecimento do pepino que teria que descascar.
Esses são os menores comentários que ouvimos e que recebemos como indicativo de pauta, daqueles que se diziam aliados do ex-prefeito.
A certeza de aliados, dissidentes e a população de uma forma geral, é de que a situação se tornou um verdadeiro buraco negro, sorvedouro insaciável de recursos públicos.
A única certeza nesse imbróglio é a incerteza da conclusão da obra.
Carlos Lima
