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Rio perdeu 500 mil empregos com carteira desde início da Lava Jato

Eis um dos motivos do aumento da violência

GRÁFICO DO DESEMPREGO NO RIO

O desemprego e o desalento (que o IBGE começou a apurar também) está maior entre pessoas pretas e do nordeste.

Os empregos gerados em 2017 vieram do trabalho informal, sem carteira assinada, do trabalho doméstico, do trabalho no setor público, do trabalho como “empregador” e do trabalho “por conta própria”.

No mercado de trabalho do setor privado, com carteira assinada, houve uma destruição de mais de 3 milhões de empregos desde 2014 (ano 1 do golpe, por causa do início da Lava Jato).

Ao final de 2014, o Brasil tinha quase 36,6 milhões de pessoas trabalhando no setor privado, com carteira assinada; em dezembro de 2017, este número caiu para 33,3 milhões.

Houve queda no ano também. Na comparação com 2016, houve uma destruição de 700 mil postos de trabalho com carteira no setor privado.

É evidente que essa queda brutal no número de empregos formais já está impactando fortemente na receita fiscal do Estado brasileiro, além do estrago terrível causado à previdência social.

Os efeitos do golpe foram particularmente duros no Rio de Janeiro, hoje sob “intervenção militar”: o desemprego no estado chegou a 15% ao final de 2017.

Ainda no estado do Rio, a destruição de postos de trabalho com carteira, no setor privado, chegou perto de 500 mil desde o início da Lava Jato: dos 3,4 milhões de trabalhadores formais no setor privado, existentes em 2014, no Rio, sobraram apenas 2,9 milhões em 2017.

Na comparação de 2017 com o ano anterior, o estado do Rio assistiu à destruição de quase 180 mil postos de trabalhos formais, com carteira.

Isso significa que o Rio de Janeiro foi o estado que sofreu, de maneira mais dramática, os efeitos da Lava Jato e do golpe.

Miguel do Rosário com informações do IBGE

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