A Petrobrás enfrenta hoje um desafio que pode definir seu futuro como protagonista da segurança energética nacional. Com os campos do pré-sal já entrando em fase declinante, a Margem Equatorial surge como a grande oportunidade para que a empresa permaneça competitiva e assegure a autossuficiência em petróleo do Brasil.
No entanto, o impasse com o Ibama ameaça o desenvolvimento dessa região estratégica. O órgão ambiental tem insistido em travar a exploração na Margem Equatorial, utilizando falácias ambientais que, na prática, podem sabotar o potencial energético do país.
Enquanto o Brasil hesita, empresas internacionais como ExxonMobil e Total já avançam em áreas semelhantes da Margem Equatorial na Guiana, explorando o mesmo tipo de reservas que a Petrobras tenta acessar aqui, mas sem o mesmo peso das restrições ambientais.
Esta inércia regulatória coloca o Brasil em uma posição de risco frente a outros países que exploram com êxito as reservas da região e deixam nosso país ainda mais dependente do mercado externo.
Cabe ao presidente Lula arbitrar este tema em favor da Petrobras, colocando o desenvolvimento nacional em primeiro lugar.
Os argumentos usados pelo Ibama, de que a região teria corais e um impacto ambiental inaceitável, foram desmentidos por estudos técnicos da própria Petrobras, que apontam que os locais de exploração estão a centenas de quilômetros de áreas sensíveis e não apresentam risco direto à biodiversidade.
Negar o avanço da exploração na Margem Equatorial é, em última análise, desvalorizar o potencial de crescimento da Petrobras e do país.
O Brasil não pode se dar ao luxo de abdicar dessa reserva estratégica, sob pena de perder competitividade e ver sua auto suficiência energética comprometida.
Se Lula não agir agora, o país estará dizendo adeus não apenas à Petrobrás, mas também à sua capacidade de se posicionar como líder no setor energético global.
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