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Soldado chama FAB de ‘Força Aérea da Biqueira’

Soldado acusa FAB deBiqueira

A Força Aérea Brasileira (FAB) apura imagens que a chamam de ‘Força Aérea da Biqueira’ e mostram um soldado da Aeronáutica fumando.

O vídeo viralizou nas redes sociais uma semana depois que um sargento da FAB foi preso com cocaína num avião presidencial.

O vídeo foi gravado dentro da base aérea de São Paulo, em Guarulhos, cidade da Região Metropolitana. Na gíria dos criminosos, biqueira é o nome dado ao lugar onde drogas são vendidas.

As imagens feitas pelo celular do soldado mostram que ele está cercado por outros militares enquanto traga um cigarro.

Todos estão sentados numa arquibancada e usam o uniforme de educação física da FAB. Eles dão risadas vendo o colega fazer chacota com a instituição.

Segundo o setor de inteligência da FAB, o soldado fez as imagens no mês passado, quando ainda era militar. A Aeronáutica alega que o jovem já foi dispensado.

A assessoria de imprensa da Aeronáutica disse que o cigarro que o jovem aparece fumando nas dependências da Força Aérea não é maconha.

“Houve por parte da unidade que servia um levantamento e usaram métodos para verificar se era de fato maconha, mas não era maconha. Era um cigarro de palha.

Não era entorpecente”, informou a FAB, sem identificar que tipo de método foi usado.

A FAB não divulgou o nome completo do ex-soldado alegando que ele não faz mais parte dos quadros da Aeronáutica. O jovem teria dado baixa no serviço militar na última-sexta-feira (28).

A assessoria da FAB informou que os outros militares que aparecem nas imagens também já teriam dando baixa. No Código Penal Militar (CPM), há artigos que punem com infração disciplinar os militares que fazem chacota da Aeronáutica.

Cocaína em avião presidencial
Na última semana, a imprensa internacional repercutiu a prisão do sargento da FAB Manoel Silva Rodrigues, flagrado com cocaína num avião presidencial brasileiro na Espanha.

Nesta terça-feira (2), o Planalto afirmou que uma equipe da Aeronáutica deve viajar a Espanha para interrogá-lo

RPP

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