Pela 1ª vez desde julho do ano passado, o Tesouro Direto teve mais vendas do que retiradas. Em junho deste ano, foram R$ 1,349 bilhão em aplicações contra R$ 1,161 bilhão em resgates. O saldo foi de R$ 188,9 milhões.
O programa possibilita a pessoas físicas a aquisição de títulos públicos pela internet. O balanço (íntegra) foi divulgado nesta 3ª feira (24.jul.2018) pela Secretaria do Tesouro Nacional.
Os papéis mais buscados pelos investidores no período foram os indexados à Selic (39,9%). Em seguida, estão os indexados à inflação (34,4%) e na sequência os prefixados (25,7%).
O estoque do Tesouro Direto alcançou R$ 48,832 bilhões em junho, aumento de 4,6% em relação ao mesmo período do ano passado.
Quase metade (45,0%) das vendas do Tesouro em junho foram de papéis com vencimentos de 1 a 5 anos e 32,3% foram de títulos com prazo de emissão de 5 a 10 anos. O restante (22,7%) representou investimentos com retorno posterior a 10 anos.
Das 186.049 vendas feitas no mês, 81,6% foram de títulos de até R$ 5 mil. Já a média de investimento ficou em R$ 7.255,37.
LUDMYLLA ROCHA
