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15 DE MARÇO O DIA DA INFÂMIA GOLPISTA

Hoje todos os golpistas se reúnem. Gritam: “Pena de morte!”, “Minha esperança está nos militares de direita!”, “Intervenção militar já!”, “Chega de Paulo Freire!”.

Qualquer manifestante que apareça com alguma bandeira genuinamente popular, como a luta pela moradia, é imediatamente agredido, xingado e expulso.

Admite-se apenas mensagens de ódio, palavrões, desrespeito, truculência. Com integralistas, militaristas, neo-nazistas, privatistas. É o exército de zumbis criado pela mídia.

Além de um bocado de inocentes, marchando confusamente ao lado daquelas bestas-feras.

Está sendo um dia de histeria midiática, excitada com a possibilidade de repetir o que fizeram ao final de março de 1964, quando a imprensa, agindo igualzinho hoje, convocou manifestações que tomaram conta de São Paulo e Rio de Janeiro.

A direita botou milhões de pessoas na rua naquele fatídico março. Muita gente foi iludida, enganada.

O grande Sobral Pinto estava lá, nas manifestações golpistas de março de 1964.

Ulisses Guimarães também.

Alberto Dines.

Depois, todos esses perceberam o erro que cometeram.

 

Não é assim que funciona a democracia.

Não se pode eleger um presidente e depois, só porque não se gosta dele, exigir-lhe a saída.

Não gosta da Dilma?

Façam reuniões políticas, unam-se a partidos, e trabalhem para elegerem mais pessoas de seu partido em 2016, quando haverá eleições municipais, e em 2018, quanto teremos novas eleições para presidente da república.

Esperemos, porém, que as marchas de hoje sirvam ao menos para acordar o governo de sua apatia política.

O governo precisa recuperar a sua iniciativa.

Precisa reconhecer que tem adversários na mídia, e apontá-los publicamente, esclarecendo a população.

Encerro o post com uma canção de Jorge Benjor (dica de uma colega de twitter), para relaxar neste domingo sombrio, cheio de reverberações de um passado que achávamos morto e enterrado.

 

Não está morto, nem enterrado. Sobretudo porque os que patrocinaram as marchas de março de 1964, são os mesmos que as patrocinam agora.

 

Fonte: Miguel do Rosário

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