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5 questões urgentes da educação que o novo ministro vai enfrentar

Foto: ANDRÉ NERY/MEC

Depois de uma série de crises, o presidente Jair Bolsonaro anunciou nesta segunda-feira a exoneração de Ricardo Vélez que deixou o Ministério da Educação (MEC). Ele será substituído no posto pelo economista Abraham Weintraub.

Em três meses de gestão, Vélez deixou um rastro de problemas e polêmicas, exemplificadas pelas disputas internas dentro do MEC – entre alas distintas, como a técnica, a ideológica e a militar -, por nomeações a cargos-chave que não se concretizaram e pela convocação (rapidamente revogada) para que escolas filmassem os alunos cantando o hino nacional.

Especialistas e pesquisadores da educação queixavam-se também da paralisia da pasta, uma das mais importantes do governo e responsável pela política educacional que norteia o trabalho das 184 mil escolas existentes no Brasil e pela aplicação de provas como o Enem (cuja realização no prazo previsto está em risco), entre outras atribuições.

Weintraub é formado em Economia pela USP, tido como próximo ao ministro da Casa Civil Onyx Lorenzoni e ao ideólogo Olavo de Carvalho (assim como seu antecessor) e trabalhava na reforma da Previdência. Seu nome não é unanimidade no setor e sofre críticas por não ter experiência na área de gestão educacional.

Daniel Cara, coordenador-geral da Campanha Nacional pelo Direito à Educação, diz que o Brasil tem a tradição de “nomear ministros homens acadêmicos que não entendem de Pedagogia ou de políticas para a educação básica”.

BBC

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