Tempo - Tutiempo.net

A falta de postura do presidente Jair Bolsonáro/Por Alberto Peixoto

Assim como nas monarquias, o Presidente da República é o representante oficial do Estado e usa uma faixa como comenda do cargo.

No Brasil, o Presidente da República é o chefe do poder executivo, incluindo como sua competência gerir a nação e, com certo limite, o rumo político do país entre outras atribuições.

Com relação ao “chefe” maior do Executivo brasileiro, seria bom saber o que dizem os eleitores “bolsonaristas” após a reunião do dia 22 de abril.

O vídeo desta reunião foi divulgado na ultima sexta feira, 22 de maio, tornando possível se conhecer o verdadeiro “furdunço” que se tornou a “reunião ministerial”.

Nesta reunião, Jair Bolsonaro, Presidente da República do Brasil, semeou palavrões sem a menor civilidade.

De forma torpe, indigna, sem a mínima compostura ao se referir sobre os seus opositores, principalmente ao STF, Parlamento e partidos de esquerda, usou em torno de 30 palavrões e expressões de baixa qualidade. Um oceano de desrespeito e vulgaridades!

Não é possível nomear esta reunião como “ministerial”. Foi um encontro de vagabundos bebendo em um botequim de subúrbio no final de semana, mediada por um “leão de chácara”, ou em uma boate do baixo meretrício.

As colocações de seus ministros foram abomináveis! Parecia uma disputa de quem semeava mais asneiras e até quem ganhava o “Oscar de Puxa-saco do Ano”.

Foi lastimável ver, mais uma vez, o imbecil do Guedes atacar os funcionários públicos.

Estarrecedor!

Em um país sério, após um “encontro político” (?) como esse, o “chefe” e todo o bando seriam presos.

O brasileiro não pode se esquivar de exigir respeito ao presidente Bolsonaro pelo cargo que ocupa; pela honra da posição que ele detém e representa.

A cada dia o brasileiro se depara com mais um deslize, palhaçadas, comportamentos vulgares (este é o campeão), um despreparo para o cargo sem igual, confusões e xingamentos e a todo momento usa o deboche para desviar a atenção dos seus fracassos.

Uma total falta de compostura institucional do chefe Jair Bolsonaro. Um pobre de espírito e de capacitação para o cargo que exerce. Um indivíduo sem verbo!

“A liturgia da República está no brejo diante da ações do presidente que expõe à nação, nada que de fato contribua para as soluções dos nossos problemas” – disse Gaudêncio Torquato, Jornalista, professor da USP e consultor político à Folha de São Paulo.

Alberto Peixoto, Escritor

OUTRAS NOTÍCIAS