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Estudante que planejava massacre em escola é preso em Brasília

Após ser preso, o jovem confessou participar de grupos com ideais nazifascistas e de extrema-direita.

Na casa foram apreendidas armas, celulares e uma máscara do personagem fictício Jason Voorhees. Também foram encontrados conteúdos de cunho pornográfico infantil

Policiais Civis da Delegacia Especial de Repressão aos Crimes Cibernéticos (DRCC), prenderam na terça-feira (29), na Asa Sul, em Brasília (DF), um jovem de 20 anos, por planejar cometer massacres em escolas e eventos da capital.

Após expedição do mandado de busca e apreensão, os policiais estiveram na casa do suspeito.

Em depoimento à polícia, o jovem confessou o plano e detalhou atos de grave violência e confessou participar de grupos com ideais nazifascistas e de extrema-direita.

Na casa do jovem, os agentes apreenderam quatro celulares, uma arma de airsoft, taco de beisebol, facas e uma máscara do personagem fictício Jason Voorhees, assassino da série de filmes slasher ‘Sexta-Feira 13’.

Durante as buscas, os investigadores encontraram, ainda, conteúdos de cunho pornográfico infantil armazenados no celular do estudante. A ação faz parte da segunda fase da Operação Shield, que tem como objetivo reprimir ações graves de violência.

A investigação durou cerca de dois meses e contou com apoio do Instituto de Criminalística (IC), da Adidância da Polícia de Imigração, da Alfândega dos Estados Unidos da América (U.S. Immigration and Customs Enforcement) e da Agência de Investigações de Segurança Interna (Homeland Security Investigations ou HSI) em Brasília, que levantou informações sobre indivíduos com a possível intenção de cometer atos graves de violência, incluindo massacres escolares.

A Coordenação do Laboratório de Inteligência Cibernética do Ministério da Justiça e Segurança Pública realizou a investigação preliminar e repassou as informações à PCDF. Dessa forma, a corporação, por intermédio da DRCC, passou a dar prioridade ao caso.

Na ocasião, a equipe também encontrou materiais relacionados à pornografia infantil armazenados em seu celular. O suspeito preso armazenava fotografias e vídeos contendo cena de sexo explícito ou pornográfica envolvendo criança e adolescente.

Para o delegado do caso, Dário Freitas, a ação das polícias neutralizou uma tragédia. “O caso é um excelente exemplo em que a cooperação policial internacional, bem articulada entre os países (EUA e Brasil), o Laboratório de Inteligência Cibernética (SEOPI) e a PCDF, neutralizou uma tragédia, cujas consequências nefastas incalculáveis, com prováveis dezenas de vítimas de ataque em Brasília”.

RPP

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