Tempo - Tutiempo.net

Faculdades privadas decidem incluir habilidades socioemocionais nas aulas

A estudante Milena Malulli, 17,que aprovou a nova abordagem

O candidato informado que precisar interagir com um ator que representar seu colega de apartamento e lhe dizer que usa drogas. Sua missão dar apoio ao “amigo” e conversar sobre possíveis caminhos nessa situação difícil.

Pode parecer um teste para uma vaga de dramaturgia, mas parte da segunda fase do vestibular de medicina do hospital Albert Einstein, curso iniciado em 2016.

O objetivo da instituição, nesse exemplo, avaliar características como empatia e capacidade de argumentação dos 256 vestibulandos que chegam nessa etapa, disputando 50 vagas.

Essa preocupação em formar profissionais com capacidades que vão  de domínios técnicos e cognitivos, normalmente associados inteligência, tem levado algumas instituições privadas de ensino superior a incorporar as chamadas habilidades socioemocionais em seus vestibulares e currículos.

Essa tendência surgiu na esteira de pesquisas que mostram o impacto positivo de características como persistência e extroverso para indicadores de sucesso, como salários e sade, e de uma demanda cada vez maior de profissionais com essas habilidades pelo mercado de trabalho.

No caso do Albert Einstein, traços de personalidade –como flexibilidade, persistência e habilidade para trabalhar em grupo– só analisados em um total de oito exercícios, como simulações e entrevistas, cada um com seis minutos de duração.

Folha de São Paulo

 

 

OUTRAS NOTÍCIAS