A provável indicação de Renato Feder para o Ministério da Educação irritou a parcela de apoiadores do presidente Jair Bolsonaro que segue as ideias do escritor Olavo de Carvalho.
Tão logo a nomeação foi apontada como possibilidade, a “ala ideológica” de bolsonaristas começou uma campanha nas redes sociais para que Feder não seja oficializado no cargo.
Feder é secretário de Educação do governo do Paraná. Ele nasceu em São Paulo e é empresário.
Antes de assumir a secretaria, era o CEO da Multilaser, empresa do ramo de tecnologia. É um dos fundadores do site Ranking de Políticos.
Quem se manifesta de maneira mais fervorosa nas redes contra o secretário do Paraná é Silvio Grimaldo, editor do site olavista Brasil Sem Medo.
Ele critica a ligação de Feder com a Fundação Lehmann, organização do terceiro setor gerenciada pelo empresário Jorge Paulo Lehmann que tem o objetivo de educar jovens e formar novos líderes políticos.
Outros que coordenam os ataques ao nome cotado para ministro da Educação são Bernardo Küster, que é alvo do inquérito das fake news, e Leandro Ruschel.
Ambos também escrevem para o site olavista Brasil Sem Medo.
A “ala ideológica” do governo foi a responsável por emplacar no MEC Ricardo Vélez e Abraham Weintraub.
Entre as pautas defendidas pelo grupo estão o combate ao que chamam de “ideologização de ensino nas escolas”.
Os nomes defendidos por esse grupo de apoiadores do presidente são o do assessor especial do MEC Sérgio Sant’anna e da secretária de Educação Básica do MEC, Ilona Becskehazy.
O nome de Ilona foi defendida em artigo escrito por Paulo Briguet, editor-chefe do site olavista Brasil Sem Medo.
Congresso em Foco