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polícia prende mais dois suspeitos de envolvimento no massacre em escola de Suzano

Polícia prende mais um suspeito de envolvimento no massacre da Escola Raul Brasil — Foto: Cassio Andrade/TV Diário

A Polícia Civil prendeu na manhã desta quinta-feira (11), mais dois suspeitos de envolvimento no massacre na Escola Estadual Raul Brasil, em Suzano, que deixou 10 mortos em 13 de março, entre eles os dois assassinos. Outras 11 pessoas ficaram feridas, todas já tiveram alta.

De acordo com as informações iniciais, um dos homens presos nesta quinta vendeu a arma e o mecânico preso na quarta teria comercializado a munição. Até a publicação da reportagem não havia informação sobre o motivo da prisão do terceiro.

A Justiça de Suzano decretou a prisão temporária do mecânico, conhecido como Cabelo, por 30 dias. Segundo a polícia, ele tem cerca de 50 anos foi preso na zona rural de Suzano.

Segundo informações iniciais da investigação, rastros deixados pelos dois assassinos em redes sociais, celulares e em suas casas permitiram que a polícia chegasse a Cabelo.

Um adolescente de 17 anos está apreendido na Fundação Casa desde 19 de março por suspeita de ser um dos mentores intelectuais do crime.

Investigação

As investigações apontam que os assassinos planejaram o crime por mais de um ano.

Em entrevista coletiva, o delegado Alexandre Dias, informou que o jovem colaborou para a realização do ato. “Foram apresentadas provas de conteúdo cibernético que indicava a participação desse menor na criação do delito. Há provas testemunhais. As investigações apontam que ele é mentor intelectual junto com outro assassino menor de idade.”

Para o delegado, “ele comprou objetos, objetos que poderiam fazer ele participar daquele delito, participação dele com um dos autores na compra de outros objetos e na idealização de outros objetos.”

Vítimas

Após um convênio com a Defensoria Pública, o Instituto de Medicina Social e de Criminologia de São Paulo (Imesc) vai fazer a partir desta quinta-feira (11) perícias para avaliação integral dos danos sofridos pelas vítimas do massacre, segundo a Secretaria Estadual da Justiça e Cidadania.

O convênio prevê a realização de perícias médico-legais e psiquiátricas. Os laudos serão usados nos procedimentos extrajudiciais. O governo do Estado definiu os critérios para pagamento das indenizações e publicou um decreto sobre o assunto no último sábado (6).

Cassio Andrade

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