O professor Charliston Pablo do Nascimento, do Departamento de Ciências Humanas e Filosofia (DCHF) da Universidade Estadual de Feira de Santana (Uefs), vai apresentar um trabalho no 20thInternational Congress of Aesthetics (ICA), evento que será realizado entre os dias 24 e 29 de julho, em Seul, capital da Coreia do Sul.
O congresso é o mais tradicional e importante de estética e de filosofia da arte do mundo e reúne pesquisadores de diversos países, como Raymond Bayer, Etienne Souriau, Paul Valéry, Gillo Dorfles, Umberto Eco, Luigi Pareyson, Morris Weitz, Arthur C. Danto, Rudolf Arnheim, Giorgio Agamben, Noël Carroll e dos brasileiros Romano Gallefi e Rodrigo Duarte.
“Could criticism be the Achilles’ Heel of post-historical art?” (Seria a crítica o calcanhar de Aquiles da arte pós-histórica?) é o título da comunicação do docente da Uefs, que é doutorando em Filosofia na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).
“Fiquei muito feliz com a aprovação do meu trabalho e de ser um dos quatro representantes brasileiros na vigésima edição do ICA. Sinto que a minha presença no evento traduz a seriedade da pesquisa que venho desenvolvendo e a relevância do tema que nela abordo”, afirmou. A apresentação será no dia 29.
Charliston Pablo do Nascimento é professor assistente da Uefs lotado na área de Filosofia do DCHF.
A partir de 2011, além da docência, foi vice-diretor do departamento, coordenador de pesquisa e extensão e representante do DCHF no Conselho da Editora Uefs.
Também atuou na TV Olhos D’água, no Centro de Apoio aos Animais do Campus e realizou atividades de ensino no PROFORMA/PARFOR.
Atualmente está afastado para cursar doutorado em Filosofia na UFMG, na linha de pesquisa em Estética e Filosofia da Arte.
O trabalho que será apresentado por Charliston Pablo no 20th ICA diz respeito a um questionamento: “legitimada uma era onde todo objeto pode vir a ser eleito obra de arte, tal como ocorre com a arte contemporânea, qual seria o papel da crítica de arte dentro desse contexto?”.
Para as investigações o professor adota como premissa a expressão “arte pós-histórica”, de Arthur Danto, propõe um debate sobre o atual momento artístico e nomeia como “calcanhar de Aquiles” a falta de um estatuto da crítica na filosofia da arte dantiana, cuja função constitui mera interpretação das obras e mediação entre obra e público.
Neste trabalho, o pesquisador dialoga com a Teoria Crítica e os pensamentos de Arthur Danto e Noël Carroll e exemplifica suas proposições no trabalho do artista plástico Marcos Maria Branquinho.
Assessoria de Comunicação Social da Uefs