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Randolfe diz que conseguiu assinaturas suficientes para iniciar CPI sobre irregularidades no MEC

Senador Randolfe Rodrigues

Com todas as assinaturas necessárias para o pedido de instalação do inquérito, a solicitação segue agora para avaliação do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco. O senador dando luz verde, a CPI poderá ser aberta.

Nesta sexta-feira (8), o senador Randolfe Rodrigues (Rede), afirmou que conseguiu reunir todas as assinaturas requeridas para protocolar o pedido de abertura de uma CPI com objetivo de investigar suspeitas de irregularidades no Ministério da Educação.

ATENÇÃO! Acabei de receber a comunicação do Querido e combativo Senador @venezianovital de que assinará a CPI do #BolsolaodoMec com isso temos o mínimo constitucional para pedir a instalação.

— Randolfe Rodrigues 💉👓 (@ra

Randolfeap) April 8, 2022

Randolfe é o autor do requerimento e precisava de 27 assinaturas, e até hoje (8), o pedido tinha 26. Entretanto, nesta manhã, o senador Veneziano Vital do Rêgo (MDB) resolveu aderir ao pedido totalizando o número necessário para dar entrada no processo, segundo o jornal O Globo.

Agora, a solicitação seguirá para análise do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD). Caso Pacheco aceite, a CPI poderá ser aberta.

A mídia relata que na listagem de senadores que votaram a favor do inquérito está o nome da senadora Rose de Freitas (MDB), contudo, a parlamentar afirma que seu nome foi incluído sem sua autorização.

“Não assinei a CPI e, no entanto, meu nome constava no rol de assinaturas. […] Fiquei o tempo todo me debatendo com minha assessoria sobre isso. Não obtive resposta satisfatória. Isso é uma fraude. É um problema técnico, de ordem técnica? Não existe isso. Outros parlamentares já passaram por essa situação. Mas isso é uma fraude. Quem fez isso tem que ser expulso dessa Casa”, afirmou.

O pedido para abertura de uma Comissão Parlamentar de Inquérito para investigação de irregularidades no MEC acontece depois que um áudio vazado do ex-ministro da Educação, Milton Ribeiro, expõe um suposto esquema informal para obtenção de verbas através da pasta para prefeituras municipais.

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