Tempo - Tutiempo.net

Servidores estaduais da Educação fazem café da manhã na Praça da Liberdade

Lidyane Ponciano

Servidores estaduais da Educação estão reunidos no hall das bandeiras da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), no bairro Santo Agostinho, na Região Centro-Sul de Belo Horizonte, na manhã desta quinta-feira (22). A categoria entrou em greve no dia 8 de março. Mais cedo, o grupo organizou um café da manhã na Praça da Liberdade, no bairro Funcionários.
De acordo com o Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE-MG), a ação ganhou o nome de “Acorda, governador!” e a iniciativa dos profissionais da educação teve como objetivo “despertar a atenção do Executivo de Minas para que ele cumpra os acordos assinados com a categoria”. Durante o café da manhã foi servido pão com mortadela.
Da praça, eles caminharam até a ALMG. De acordo com o Sind-UTE-MG, 350 pessoas devem participar de uma assembleia às 14h. A Polícia Legislativa disse que cerca de 200 já estão no hall da bandeiras. Caravanas do interior do estado podem trazer mais participantes.
A categoria cobra do governador Fernando Pimentel (PT) o cumprimento dos acordos assinados e o pagamento do piso salarial, e também pede o fim do parcelamento dos salários e do 13º e um atendimento de qualidade pelo Instituto de Previdência dos Servidores do Estado de Minas Gerais (Ipsemg).
Em nota no dia 8 de março, a Secretaria de Estado de Educação de Minas Gerais (SEE-MG) informou que, com relação às reivindicações, a pasta disse que o governo está empenhado em cumprir o acordo assinado com a categoria em 2015.
O comunicado ainda disse que os reajustes salariais concedidos por esta gestão representam um aumento de 46,75% na remuneração dos professores e demais carreiras da rede estadual. Em janeiro de 2015, quando o governador Fernando Pimentel assumiu, os professores de educação básica recebiam um salário inicial de R$ 1.455,33. Hoje, a remuneração inicial do professor, para uma carga horária semanal de trabalho de 24 horas, é de R$ 2.135,64.

Em relação à correção dos salários segundo o índice de reajuste do piso nacional, o governo está impedido de enviar o projeto de lei à ALMG em virtude de ter ultrapassado o Limite Prudencial de gasto com pessoal previsto na Lei de Responsabilidade Fiscal.

G1

OUTRAS NOTÍCIAS