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A temporada ainda não acabou para o Palmeiras

Arena do Palmeiras recebeu um público baixo para o jogo contra o Grêmio — Foto: Marcos Ribolli

“O ano acabou” é simples recurso de expressão. É claro que o Palmeiras já não pode mais ser campeão, mas a derrota por 2 a 1 para o Grêmio, no último domingo, mostrou que o ano não acabou, não.

Ao final da partida, a primeira derrota como mandante no Brasileirão desde maio de 2018 – a primeira depois de 32 jogos –, parte da torcida chamou o time de “sem vergonha”. Foi uma atuação de dar vergonha, de fato. E que pressiona ainda mais a equipe neste fim de ano.

O resultado não só derrubou a invencibilidade em casa como confirmou o título antecipado do Flamengo e fez o Palmeiras cair da segunda para a terceira colocação, sendo ultrapassado pelo Santos no número de vitórias.

Terminar em segundo em vez de terceiro significa receber uma premiação financeira maior da Confederação Brasileira de Futebol. Mas, à torcida, isso pouco importa. O importante é ver o time ao menos se entregar em campo, o que não foi exatamente o que se viu diante do Grêmio.

Uma das poucas exceções no domingo foi Bruno Henrique. Antes mesmo de ter feito o gol de pênalti que reanimou (em vão) a arquibancada, o capitão já era um dos poucos que tentavam algo de diferente, que corriam.

Restam quatro jogos no Campeonato Brasileiro para o técnico Mano Menezes avaliar quem continuará no elenco em 2020.

Como a diretoria antecipou, oito jogadores que são ou foram das divisões de base serão integrados ao elenco principal. Também por isso, o treinador, que igualmente tem recebido críticas, terá de tomar decisões sobre eventuais saídas.

O ano não acabou, Palmeiras. Ainda restam jogos contra Fluminense (quinta-feira, no Maracanã), Flamengo (domingo, na arena), Goiás (em casa) e Cruzeiro (fora de casa). Jogos que podem significar um fim de ano menos melancólico ou aumentar ainda mais a pressão para 2020.

Tossiro Neto

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