Desde que chegou ao Rio de Janeiro, na madrugada de sábado para domingo, o Barcelona de Guayaquil adotou um clima de mistério em torno da escalação. Ainda no domingo, a equipe treinou no CT do Fluminense, na Barra da Tijuca, na segunda-feira fez reconhecimento do gramado do estádio Nilton Santos. Em ambas, a imprensa não pôde acompanhar, mas alguns jornalistas equatorianos furaram o bloqueio e presenciaram algumas mudanças na equipe que tem atuado na Libertadores.
Há alguns desfalques certos no time titular, como os meias Marcos Caicedo e Matías Oyola, lesionados, o zagueiro Jefferson Mena, expulso contra o próprio Botafogo, e o craque Damián Diaz, suspenso por quatro jogos após cuspir em um jogador do Atlético Nacional na primeira rodada. Adepto do 4-2-3-1, o técnico Guillermo Almada pode abrir mão de sua formação atual para conter o clube carioca, que teve amplo domínio na partida disputada em Guayaquil.
Assim, ele deve improvisar o lateral Tito Valencia como volante pela direita, atuando com três homens de marcação no meio-campo, dois armadores e um atacante.
Uma outra opção seria manter o mesmo esquema tático, uma vez que o lateral-direito Pedro Velasco está voltando de lesão e poderia não aguentar a partida inteira.
Assim, os jornalistas acreditam que há uma chance de Tito Valencia atuar em sua posição de origem e o treinador lançar mais um meia-atacante, Erick Castillo, mantendo a formação que atuou contra o Botafogo no primeiro jogo, com dois volantes e três meias.
Botafogo e Barcelona de Guayaquil se enfrentam nesta terça-feira, às 21h45 (de Brasília) no estádio Nilton Santos. Com sete pontos, as equipes dividem a liderança do Grupo 1 da Libertadores.
No caso de uma vitória do Atlético Nacional sobre o Estudiantes, quem vencer o confronto sai classificado antecipadamente para as oitavas de final da competição.
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