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CBF NÃO PRECISA ENTREGAR CONTRATOS À CPI, STF INVIABILIZA CPI

Senador Romário

O ministro do Supremo Tribunal Federal Marco Aurélio Mello atendeu nesta sexta-feria, 11, ao pedido de liminar feito pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF) para proteger contratos e documentos e não precisar entregá-los à CPI do Futebol no Senado.

A CPI, presidida pelo senador Romário (PSB-RJ), havia aprovado requerimento do senador Romero Jucá (PMDB-RR) para ter acesso aos acordos assinados entre a CBF e as empresas Internacional Sports Events (ISE), Uptrend Development, Plausus e Kentaro.

O senador também queria saber a relação da remuneração recebida pela CBF desde 2002, das empresas com as quais manteve contrato envolvendo comercialização de jogos da seleção brasileira; a renda obtida com bilheteria e direitos de transmissão dos jogos da seleção; e à cópia dos contratos de patrocínio com  General Motors (GM) e a Volkswagen dos últimos dez anos.

Nos dois pedidos ao STF, a CBF alega que há cláusulas de confidencialidade nos contratos. Segundo a entidade, a divulgação dos acordos comerciais poderia prejudicar a sua relação com os patrocinadores.

Na semana passada, a CBF já havia obtido no STF uma liminar – também dada por Mello – que negou o acesso a acordos comerciais de patrocínio, direitos de transmissão de jogos e competições, publicidade e viagens, após requerimento do senador Romário (PSB-RJ), presidente da CPI.

Conclusão do cljornal.

A CPI vai investigar o que? Não tem acesso aos documentos, não pode analisar contratos, não pode confirmar valores, que tipo de investigação poderá ser realizada?

Nesse país os valores estão invertidos e o errado está certo.

As intenções de Romário em desnudar a corrupção no esporte e em particular na CBF, esbarrou no manto sagrado do STF que cobre e não permite a nudez da entidade maior do esporte nacional.

Vergonha sem tamanho e sem modelo.

Redação

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