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E.C. Bahia promete cobrar salários recebidos por ex-diretores na Justiça

Vai Bahia

O Esporte Clube Bahia, através do departamento jurídico, não vai se contentar apenas em reverter a situação e não pagar os valores exigidos por ex-diretores da agremiação, destituídos por uma intervenção judicial na temporada de 2013.

De acordo com o gerente jurídico do tricolor, Vitor Ferraz, o clube vai entrar com uma ação contra Sasha Mamede e Rui Aciolly, ex-membros da diretoria executiva, com objetivo de cobrar todos os salários e benefícios recebidos por eles enquanto estiveram no cargo que, no entendimento do Bahia, era ocupado de maneira ilegal.

A decisão do jurídico está sustentada no pedido do desembargador Ezequias de Oliveira, no caso da ação movida por Aciolly.

O magistrado, diante dos depoimentos e documentos anexados, sinalizou a necessidade de apuração da Procuradoria Geral sobre a possibilidade de recebimento de verba de maneira imprópria.

Segundo o desembargador, o cargo desempenhado pelo ex-diretor não foi concedido com base nas normas do estatuto, documento responsável pelo regimento da agremiação, o que tornaria o ato uma prática interna ilegal.

“O Bahia, diante do entendimento apresentado pelo desembargador, acredita que houve uma fraude contra o estatuto. Nós vamos ingressar com uma ação na justiça comum para cobrar o ressarcimento. Não tem relação com os processos já existentes. Será uma nova demanda realizada pelo clube”, revelou em entrevista ao Bahia Notícias.

O Esporte Clube Bahia, processado por cinco ex-diretores, teve duas decisões favoráveis logo na primeira instância (Sasha Mamede e Tiago Cintra).

No caso de Aciolly, após perder em primeiro grau, o tricolor entrou com recurso e conseguiu reverter completamente a decisão.

O quarto caso envolve Jorge Copello, ex-diretor administrativo, no qual o esquadrão conseguiu conter parcialmente às cobranças.

O caso de Maurício Carvalho, outro ex-diretor, ainda será julgado pela Justiça.

Os resultados conquistados pelo jurídico do clube, em trabalho conjunto com o advogado Cristiano Possídio, até então, evitou um prejuízo estimado acima de R$ 1 milhão.

Felipe Santana

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