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Palmeiras e Inter aguardam times chineses para agir no mercado

Anderson Talisca teve o nome associado ao Palmeiras nas redes sociais e negou qualquer negociação Imagem: Peter Stebbings/AFP

O Palmeiras e o Internacional estão atentos às notícias sobre o coronavírus, especialmente pelas consequências que a epidemia pode trazer. Os dois clubes monitoram a situação dos atletas brasileiros no país e aguardam a decisão das equipes chinesas para agir no mercado da bola. A possível oportunidade de mercado agrada ao time alviverde, que anunciou até aqui apenas a contratação do lateral esquerdo Matías Viña.

Dentro do Palmeiras sabe-se que há a chance de alguns atletas brasileiros que atuam na China serem emprestados nas próximas semanas em virtude do surto no país. Desta forma, o clube busca uma oportunidade de mercado, como tratou o negócio com o lateral uruguaio.

Nesta semana, o nome de Anderson Talisca esteve ligado ao clube alviverde nas redes sociais. Entretanto, o próprio meio-campista foi a público para negar qualquer negociação com uma equipe brasileira. O jogador está no Brasil, depois de o Guangzhou liberar os atletas com o avanço do vírus.

O ex-palmeirense Ricardo Goulart, por exemplo, sofreu uma dura consequência pela pandemia. A mulher do meia-atacante, Diane Goulart, deixou a China para escapar do vírus. As próprias equipes do país têm se afastado do coronavírus. O início do Campeonato Chinês foi adiado em virtude da epidemia, segundo comunicado assinado pela federação local em 30 de janeiro.

Com jogadores liberados para um período de folga sem prazo para retorno, os clubes da China estudam como manter os estrangeiros ativos diante da indefinição sobre o início da liga. A situação teoricamente facilitada, entretanto, carrega obstáculos. Na visão palmeirense, dois deles: o alto salário dos atletas e, principalmente, a ideia dos clubes chineses de negociarem os jogadores por um período de apenas seis meses.

Quem também monitora a situação dos clubes chineses é o Internacional. O Colorado analisou recentemente um possível investimento em Aloísio “Boi Bandido”.

O alto vencimento e a possibilidade de quarentena para brasileiros vindos do país, contudo, travaram qualquer avanço. Os brasileiros de Wuhan, cidade epicentro da epidemia, permanecerão em quarentena por 18 dias na base aérea de Anápolis, em Goiás, assim que desembarcarem no país.

José Edgar de Matos e Marinho Saldanha

 

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