Valentina Shevchenko volta ao octógono do UFC no próximo sábado para tentar acabar com a soberania de Amanda Nunes à frente da divisão peso-galo feminino do Ultimate. As duas já se enfrentaram em março de 2016, com a brasileira levando a melhor, mas a russa até hoje não digeriu a derrota por pontos.
As vitórias sobre Holly Holm e Juliana Peña deram à “Bullet” a confiança necessária para chegar à disputa de cinturão “mais preparada do que nunca”, como ela mesma costuma dizer. E no que depender da ex-campeã de kickboxing e muay thai, o cinturão mudará de mãos no dia 8 de julho.
– Eu me preparei muito forte. Meu training camp começou na Tailândia, na Tiger Muay Thai Gym, depois continuou no Texas, na Gracie Barra em Houston, e a última etapa foi em Denver, Colorado.
Não gosto de pensar nessas coisas (no quanto eu mudei desde a primeira vez que enfrentei a Amanda). Sei exatamente onde estou.
Tive um ótimo ano desde a derrota para a ela, tive duas vitórias importantes contra a Holly Holm e Julianna Peña, e toda vez digo que meu objetivo é ser campeã e ter o cinturão do UFC.
Daquela vez, o objetivo foi um pouco adiado, mas desta vez vai ser totalmente diferente. Aquela luta foi muito parelha, e esta luta como será que vai ser? Eu só sei que vou tomar o que é meu – declarou ao Combate.com durante o “Media Day” promovido pelo UFC em Los Angeles, nesta quinta-feira.
Valentina aproveitou o bate-papo para falar sobre a sua relação com a América do Sul (a lutadora morou por oito anos no Peru e chegou a ministrar seminários de muay thai no Brasil).
A russa ainda relembrou a confusão com Amanda Nunes durante a primeira encarada oficial entre elas, em maio passado.
Evelyn Rodrigues
