Tempo - Tutiempo.net

Transferências de jogadores da seleção sub-23 podem ultrapassar R$ 450 milhões

Matheus Cunha e Reinier em ação pela Seleção Brasileira — Foto: Lucas Figueiredo / CBF

Com 100% de aproveitamento no Pré-Olímpico e classificada com uma rodada de antecedência para o quadrangular final do torneio na Colômbia, a seleção sub-23 mostra a sua força não apenas dentro de campo, mas também no mercado de transferências. Repleto de jovens valores, o time brasileiro está próximo de superar a marca de R$ 450 milhões movimentados nesta janela.

Até agora, a transferência mais alta dentre os convocados por André Jardine foi a de Reinier. O meia-atacante de apenas 18 anos foi vendido pelo Flamengo ao Real Madrid por 30 milhões de euros, cerca de R$ 139 milhões.

Outros três atletas brasileiros que disputam o Pré-Olímpico já tiveram negociações sacramentadas:

Bruno Guimarães trocou o Athletico-PR pelo Lyon, da França, por aproximadamente R$ 116 milhões;

Cleiton foi vendido pelo Atlético-MG ao RB Bragantino por cerca de R$ 25 milhões;

Caio Henrique foi emprestado pelo Atlético de Madrid ao Grêmio.

Estas quatro operações somam R$ 280 milhões.

Porém, as cifras movimentadas pela seleção sub-23 ainda podem crescer consideravelmente até o fim desta semana, nos últimos dias antes do fechamento das janelas das principais ligas europeias, que se encerram nesta sexta-feira.

Isso porque Matheus Cunha está próximo de trocar o RB Leipzig pelo Hertha Berlin, ambos da Alemanha, por cerca de R$ 93 milhões.

Este é o mesmo valor que o Corinthians quer receber para negociar Pedrinho com o Benfica, de Portugal. Os presidentes dos dois clubes se reuniram na última quarta-feira, e as tratativas podem avançar nesta quinta.

Se as duas operações se confirmarem nestes valores, a seleção sub-23 terá movimentado R$ 466 milhões.

Ainda há a possibilidade de Antony trocar o São Paulo pelo Ajax, da Holanda. Os valores da negociação são mantidos em sigilo, mas o Tricolor pede quase R$ 100 milhões pelo atacante.

Tantas movimentações geram preocupação na CBF. A comissão técnica de André Jardine entende que não pode impedir os atletas de resolverem seus futuros, mas pede que eles mantenham o foco na busca por uma vaga em Tóquio.

– Tratamos com bastante pé no chão. A gente sabe que é um momento bastante complicado, tem lá fora, tem que pensar aqui também. A cabeça dá uma girada, mas sei que meus companheiros e eu também estivemos focados na seleção, que sempre foi o nosso foco – afirmou Reinier.

O Brasil volta a campo nesta sexta-feira, diante do Paraguai, às 22h30. Com a vaga no quadrangular final garantida, Jardine deve levar a campo uma equipe repleta de reservas.

 Bruno Cassucci

OUTRAS NOTÍCIAS