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Vinicius Jr sonha com ouro no Japão pela Seleção

Sem aparelho nos dentes, Vinicius comemora segunda convocação. Na primeira, em março, foi cortado por lesão — Foto: Pedro Martins / Mowa

Ainda há um pré-olímpico pela frente em janeiro na Colômbia e muita água para rolar, mas Vinicius Junior, de volta ao time de Tite para dois amistosos nos EUA – contra Colômbia, sexta, e Peru, na próxima terça – alimenta entre os muitos sonhos da carreira um dourado: o ouro olímpico nos Jogos Olímpicos de Tóquio em 2020.

O mesmo sorriso que abriu para tirar essa foto abaixo, de frente para o estádio olímpico de Tóquio em obras, numa viagem recente à capital japonesa, ele tirou para comentar a chance de disputar uma medalha.

Vinicius visitou estádio olímpico de Tóquio em obras: sonho olímpico na cabeça — Foto: Arquivo pessoal
Vinicius visitou estádio olímpico de Tóquio em obras: sonho olímpico na cabeça — Foto: Arquivo pessoal

– Se precisar, estou aí sim. É um sonho e temos uma geração muito boa. Com Paquetá, Richarlison, Jesus, Rodrygo… Ficarei feliz de estar com eles caso a gente consiga se classificar e ser campeão de novo – disse Vinicius.

Na base o desempenho de Vinicius é impressionante. A média é de 0,75 gol por partida – 42 jogos e 31 marcados ao todo. Como atuou em 2940 minutos, é como se fizesse um gol a cada 94 minutos dentro de campo.

Ele foi campeão sul-americano sub-15 e sub-17 pela seleção brasileira – marcou seis gols numa conquista e mais sete em outra, quando foi artilheiro e melhor jogador no Chile. Pela sub-20, foram quatro amistosos no ano passado, mas sem gols. Das gerações campeãs as quais pertenceu na base, ele é o expoente e o primeiro a atingir a seleção principal.

Mordendo a medalha, Vinicius comemora o título sub-15: marcou seis gols — Foto: CBF
Mordendo a medalha, Vinicius comemora o título sub-15: marcou seis gols — Foto: CBF
Com a camisa, Vinicius foi eleito melhor jogador e saiu artilheiro do sul-americano sub-17 no Chile — Foto: CBF
Com a camisa, Vinicius foi eleito melhor jogador e saiu artilheiro do sul-americano sub-17 no Chile — Foto: CBF

As marcas fizeram de Vinicius estrela precoce no futebol brasileiro e que lhe abriram as portas do mundo. Com a projeção, não foi liberado pelo Flamengo para disputar o Mundial sub-17 em 2018 e nem o Sul-Americano sub-20 neste início de ano pela Seleção.

O próximo obstáculo está na esquina. Apesar do desejo de Vinicius, é notória a dificuldade de liberação de atleta no futebol europeu para compromissos que não sejam para seleções principais – exemplo disso se deu com a ausência de Renan Lodi, do Atlético de Madri, na equipe que vai disputar dois amistosos sub-23 no Pacaembu.

– Na minha vida tudo tem acontecido muito rapidamente. Mas não tenho pressa de nada – disse.

Raphael Zarko

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