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APESAR DA PRESSÃO, SENADORES DO PP, PSD E PSB

Senadores baianos

Os três senadores baianos deverão votar em bloco contra o afastamento definitivo da presidente Dilma Rousseff (PT).

Na avaliação do governo baiano, segundo reportagem de Raul Monteiro, Tribuna da Bahia, não se trabalha com hipótese diferente.

Afinal de contas, a bancada de deputados e senadores ligada ao governador Rui Costa (PT) votou coesa nas duas Casas contra a aprovação da primeira etapa do impeachment.

No caso específico da senadora Lídice da Mata, apesar de haver uma divisão no seu partido, o PSB, ela é voto declarado contra o impeachment.

Quanto aos senadores Otto Alencar (PSD) e Roberto Muniz (PP), como os dois são de partidos que aderiram ao governo do interino Michel Temer, estão sendo pressionados a votar contra Dilma.

Mas o governo baiano, de forma dura e contundente, mas gentil, já fez chegar a ambos que não irá aceitar mudanças no posicionamento. O intermediário do recado foi o secretário de Educação, Walter Pinheiro.

O senador Roberto Muniz, por exemplo, é suplente de Pinheiro e teria insinuado que poderia mudar de posição porque o processo é irreversível.

O secretário licenciado do Senado rebateu e afirmou que entendia as pressões, mas afirmou que o senador do PP estivesse decidido a votar a favor do impeachment o avisasse para que reassumisse o mandato para participar da votação.

E deu mais um recado: Se deixasse a secretaria de Educação não mais voltaria. Ou seja, o suplente perderia o gostinho de viver, votar e trabalhar em Brasília.

Após essa conversa e com as questões políticas deixadas claras, Muniz teria garantido que votaria a favor de Dilma Rousseff.

A estratégia definida pelo governo baiano é de permanecer ao lado da presidente afastada. Caso ela perca o mandato, não haverá impedimento para uma relação institucional com Michel Temer.

Rui costa não teme retaliações, pois comanda uma bancada de 24 deputados federais e três senadores.

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