O deputado Pastor e Sargento, Isidório, apresentou na Assembleia Legislativa da Bahia Projeto de Lei criando o Dia da Esposa do Pastor Evangélico, que seria comemorado no primeiro domingo do mês de março.
O deputado pastor lembrou que a data ficará próxima ao 8 de março, Dia Internacional da Mulher.
Segundo ele “o projeto visa também fazer justiça a tão importante presença feminina no exercício pastoral de qualquer denominação evangélica, uma atividade insubstituível para o bom funcionamento de qualquer Igreja”, afirmou Isidório ao justificar a proposta.
Não há como avaliar tal iniciativa. No entanto podemos afirmar a banalização da atividade Legislativa que vem se tornando uma prática cada dia mais leviana, no que diz respeito à defesa de interesses individuais e pessoais.
O que se pode dizer da presença das esposas de outros profissionais, como: médicos, juízes, promotores, advogados, políticos, professores, e trabalhadores de um modo geral. Será que elas também não são importantes nas ações de seus maridos.
Que brincadeira é essa. O deputado parece desconhecer suas funções legislativas e passa a tripudiar na defesa os diretor do povo, deixando de fiscalizar o executivo na aplicação dos seus recursos e formulando leis constitucionais que regulamentem o seu comportamento.
Dia da esposa do pastor evangélico, que o pastor o faça em sua igreja, e depois veja se a esposa do obreiro também não merece essa homenagem em sua igreja.
A esposa do obreiro aceita que da pequena renda familiar, 10% ou mais seja destinada para a igreja, alimentando uma fome voraz do pastor por dinheiro, enquanto eles são sacrificados (…)
Talvez nessa data seja também criado o envelope da esposa do pastor, ou a fogueira da santa esposa do pastor. (OREMOS).
cljornal