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Através de nota em jornais baianos, ABEOP constrange Wagner com apelo por pagamento

Não se tem notícia na recente história da Bahia que uma entidade de fornecedores tenha produzido um documento tão profundamente constrangedor contra um governo como o que Associação Baiana das Empresas de Obras Públicas (ABEOP), publicou hoje, em forma de nota paga, em jornais baianos.

 

No texto, a ABEOP solicita ao governo do Estado “os pagamentos pendentes de inúmeras faturas de obras e serviços contratados, principalmente, pela Conder, Sucab e Sudic, entre outros órgãos, através de licitações e obras públicas”.

 

E destaca duas questões. Na primeira, ressalva que as pendências mencionadas dizem respeito a faturas de exercícios anteriores, que se constituíram em “Restos a Pagar” (RP) e “Despesas de Exercício Anterior” (DEA), bem como os serviços concluídos de obras em curso. “Diante dessa situação, grande parte das obras do Estado encontra-se parcial ou totalmente paralisada por falta de pagamento”, afirma, para completar: “Muitas intervenções, de primeira necessidade para o cidadão, se encontram sem previsão de entrega, trazendo prejuízos para todos nós, contribuintes baianos”.

 

Na segunda questão, os termos não são menos duros, quando a Associação diz que “com o capital de giro empatado nas obras para o cumprimento dos prazos acordados, não existe fôlego das nossas empresas nem mesmo para participar em novas licitações que continuam a ser lançadas, apesar da situação que ora se verifica”. O “significativo atraso” nos pagamentos não tem permitido também às empresas credoras o cumprimento de suas responsabilidades sociais, ao mesmo tempo em que muitas já se encontram na iminência de promover demissões em massa e/ou encerrar suas atividades, afirma.

 

A nota é concluída com um apelo para que o governo assuma “um posicionamento claro com relação à real situação das contas públicas, no sentido de que possamos equacionar esse impasse”.

Fonte: Redação/ Política Livre

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