O candidato do PT à presidência participou neste sábado 15 de uma caminhada com o governador da Bahia, Rui Costa (PT), e sua candidata a vice, Manuela D´Ávila, na cidade de Jequié, num ato que reuniu mais de dez mil pessoas, segundo os organizadores.
A comitiva da caravana Correria pela Bahia também teve a primeira-dama Aline Peixoto, nascida na Cidade do Sol, como é conhecida Jequié, os candidatos a vice-governador, João Leão (PP), e a senador, Jaques Wagner (PT), a esposa de Haddad, Ana Estela, além de candidatos a deputado federal e estadual dos partidos coligados e líderes petistas como José Eduardo Cardozo, Benedita da Silva e Lindemberg Cardoso.
Haddad destacou, ao conversar com o povo, que o ex-presidente Lula, mesmo preso, só cresce nas pesquisas, e que se tivesse sua candidatura confirmada, seria eleito no primeiro turno.
“O Lula pode estar preso, mas as ideias, o projeto e a militância dele não. Temos que dar uma resposta ao golpe e esse dia está chegando, é dia 7 de outubro. O golpe está acabando, o Brasil é nosso”, declarou. “Vamos crescer ainda mais, agora que estamos oficialmente na campanha, e vencer essa eleição”, completou, em rápida entrevista concedida à imprensa.
O candidato lembrou de quando foi ministro da Educação, época em que foram construídos universidades federais e institutos técnicos por toda a Bahia, lançando sementes de uma educação que oferece oportunidades para a juventude.
“Fiz isso porque, quando eu era ministro, tinha um presidente que sabia o deficit de atenção do governo federal em relação à Bahia, então começamos a corrigir esse desequilíbrio. O governo Temer paralisou tudo e nós temos que corrigir, porque o Nordeste é muito importante para puxar o crescimento econômico do Brasil, as oportunidades estão aqui.”
O ex-prefeito também falou sobre investimentos e retomada das obras paradas para não perder o dinheiro do povo e o que já foi investido.
“Tem que ter uma conta especial, uma espécie de cheque especial com juros baixo, para terminar as obras que estão 70% ou 80% concluídas. Quando a gente rever o teto de gastos, vamos voltar para uma matriz fiscal sustentável, mas com uma conta de investimento para geração de emprego.”
O governador Rui Costa encerrou a caminhada em Jequié com discurso no Largo do Cedil.
“O povo quer ver novamente a parceria Bahia e Brasil pra gente fazer ainda mais e colocar o interesse dos baianos em primeiro lugar”, disse o petista, candidato à reeleição.
“Nestas três semanas que faltam pra terminar a campanha, todos os nossos dias serão dias de ‘correria'”, brincou Manuela, numa referência ao apelido do governador baiano, Rui Correria.
Brasil 247