Ana Maria Rangel, que disputou a presidência da República em 2006, volta à política depois de quase uma década afastada dos holofotes.
Na época, ela ficou conhecida nacionalmente por acusar o seu partido, o nanico PRP, de cobrar propina para ser candidata.
O caso ganhou repercussão na mídia, envolveu a Polícia Federal e foi parar na Justiça. Apesar da fama de corajosa e honesta, o trauma foi tão grande que ela deixou a política.
Mas a situação atual do Brasil atraiu a cientista política e ex-empresária de transportes nos Estados Unidos novamente à cena eleitoral.
Ela deixou sua família e retornou ao Brasil no início do ano para tentar novamente ser candidata a presidente por outro partido nanico, o PEN.
Mas não conseguiu chegar a um acordo com os dirigentes do partido e optou por disputar uma cadeira à Câmara Federal pela Bahia.
Católica militante tem apoio de alguns setores da igreja e propõe um choque no capitalismo no Brasil, para que a economia seja mais dinâmica e assim gerar mais empregos, além de uma série de medidas inovadoras.
]Ela foi palestrante nos Estados Unidos com um famoso brasilianista americano e conhece bem a realidade brasileira.
“O Brasil é um país rico, mas o povo é pobre porque o governo gera mal os bilionários recursos. Veja o modelo americano, é um sucesso, se eles podem nós também podemos”, afirma ela.
Mas o retorno de Rangel corre o risco de acabar na justiça eleitoral e também na comum.
Como ela não se viabilizou como candidata a presidente, a equipe de profissionais não recebeu nenhum tostão e ameaça pedir impugnação de sua candidatura e cobrar na justiça as dívidas deixadas por ela.
Procurada por um site, afirmou que teve problemas de fluxo de caixa e promete pagar todo mundo ainda nesta semana.
“Se eu não pagar até o fim de agosto pode falar que eu não tenho palavra e que sou uma política desonesta”, afirmou Ana Maria Rangel.
Fonte: Enviado pela assessoria da candidata