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Feira: MP arquiva inquérito contra ex-prefeito José Ronaldo referente ao Plano Diretor

José Ronaldo no programa Jornal da Povo

O Ministério Público Estadual (MPBA) divulgou ato que arquiva o Inquérito Civil aberto em 2015 para apurar supostas inadequações no Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano de Feira de Santana.

A investigação foi motivada por representação tendo como autores o ex-candidato s prefeito pelo Psol, Jhonatas Lima Monteiro, Cléo dos Santos Lima e José Carneiro Filho. Acusando de improbidade administrativa em virtude de não ter sido atualizado o PDDU “dentro do lapso temporal legalmente fixado”.

Restou comprovado nos autos que não houve omissão dolosa”, afirma o promotor Thiago de Almeida Quadros, que fiscaliza o Patrimônio Público e a Moralidade Administrativa.

Ele concluiu que os representados “acostaram nos autos vasta documentação para comprovar as providências adotadas com o propósito de atualizar o PDDU”, desde 2009, na tentativa de realização do processo de Participação Popular e discussão para elaboração do projeto, passando por três licitações, todas desertas.

O promotor ainda relatou que o Município empreendeu diversas diligências buscando a atualização do Plano.

Lembrou das tentativas feitas junto a UEFS (Universidade Estadual de Feira de Santana), Fundação Escola de Administração da UFBA e Fundação Getúlio Vargas, para realização do trabalho.

A administração obteve êxito apernas quando contratou a Escola Fundação Politécnica da UFBA.

E assim o problema foi solucionado em 2018, quando o projeto foi apreciado pela Câmara de Vereadores e tornou-se lei.

O Ministério Público também determinou o arquivamento de representação de autoria de Rogério Gutemberg Conceição, no mesmo período, arguindo defasagem do PDDU e pleiteando providências do MP no sentido de “obstar o prosseguimento do processo licitatório e consequente execução de qualquer obra referente ao corredor de tráfego e estações do BRT”.

Sobre esta reapresentação, Quadros relatou que “o Ministério Público Federal, ao analisar a questão, em ação conjunta com o Ministério Público do Estado da Bahia, concluiu pela viabilidade jurídica do BRT”.

O inquérito e a representação foram juntados em decorrência da similitude dos fatos relatados.

O secretário Carlos Brito diz que o arquivamento do inquérito e da representação demonstra que a administração municipal agiu “dentro da lei e empreendeu os esforços possíveis”, em todo o processo envolvendo a atualização do PDDU.

Ele também observa o “contexto político” das reclamações. “Adversários da política partidária, que buscam atrapalhar a gestão, no que, evidentemente, não conseguem prosperar”.

cljornal com informações do JORNAL GRANDE BAHIA

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