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Grupo de amigos assalta e mata jornalista

Quatro pessoas foram presas suspeitas de matarem um jornalista em Palmas (TO) para roubá-lo. A vítima, que tinha problemas respiratórios, foi amordaçada e colocada dentro do porta-malas do carro, onde passou mal e morreu. Um dos criminosos era amigo dele.

Matheus Junior, de 47 anos, morava sozinho. O jornalista era natural de Itaporanga (PB) e chegou ao Tocantins há mais de 20 anos. Após sair do trabalho, ele foi a um bar, onde encontrou os quatro suspeitos. Horas depois, ele morreu.

Quando perceberam que a vítima estava morta, os suspeitos abandonaram o corpo num matagal perto de uma estrada vicinal, a 50 km de Palmas. O cadáver só foi encontrado quatro dias depois. Os suspeitos fugiram, mas foram localizados na casa de um deles. Três, dos quatro suspeitos, foram detidos na cidade de Nova Rosalandia, distante 120 km de Palmas.

São eles: Tiago Cruz Alencar, de 24 anos; Diego Rodrigues dos Santos, de 20; Braulio Brendon Gonçalves Alencar, de 24 anos e Jaqueline Araújo Dutra, de 19 anos, foi presa a caminho de Gurupi, no sul do Estado.

grupo

Mais quatro suspeitos foram detidos, prestaram depoimento e foram liberados.

Os suspeitos foram até a casa dele, fizeram uma pequena confraternização e planejaram o roubo. Matheus foi ameaçado com arma, amordaçado e colocado no porta-malas do carro. Pouco tempo depois, os criminosos perceberam que ele tinha morrido.

Braulio era conhecido da vítima e sabia que Matheus tinha problemas respiratórios. Enquanto esteve dominado, o jornalista foi medicado pelos suspeitos a cada cinco minutos. Depois que foi amordaçado por tentar pedir socorro, não recebeu mais medicação. Matheus tinha asma.

Depois de colocá-lo no porta-malas, os criminosos entraram na casa e reviraram todos os móveis à procura de dinheiro. Como não encontraram, levaram um relógio, um aparelho de TV, cartões de crédito e o carro.

Os suspeitos rodaram mais de 400 km com o carro da vítima, que só foi encontrado três dias depois do crime, abandonado próximo à rodoviária de Porangatu (GO). Segundo a polícia, o automóvel foi levado para outro Estado para atrapalhar as investigações. Os suspeitos confessaram o crime e foram indiciados por latrocínio (roubo seguido de morte).

Rede Record

 

 

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