Coordenador do Centro de Integração de Dados e Conhecimentos para Saúde da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) na Bahia, o médico epidemiologista Mauricio Barreto, 65, afirma que o povo brasileiro enfrenta duas alternativas na crise do coronavírus: o isolamento ou a catástrofe.
O que se antevê no Brasil é uma grande onda epidêmica, que já está chegando.
Mais cedo ou mais tarde vai haver uma grande pressão sobre o sistema de saúde.
E a única maneira de gerir essa crise é o distanciamento social. A outra opção é a catástrofe original”, afirmou ao jornal Folha de S.Paulo.
O isolamento social é algo duro, não é fácil, não é simples. Mas é a única opção.
O mundo inteiro adotou.
Os países europeus quase que unanimemente o adotaram.
Cada um adotou a seu momento, porque, claro, é uma decisão política, não é uma medida sanitária comum ou típica”, acrescentou, Maurício Barreto.