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Padrinho de menino desaparecido é apresentado pela Polícia

Rafael Pinheiro chegou à sede da Polícia Civil por volta das 9h20.

Foto: Reprodução/Facebook

Dezenas de pessoas fizeram protesto na manhã desta quinta-feira (20), em frente à sede da Polícia Civil, no bairro da Piedade, em Salvador, durante a chegada do padrinho de Marcos Vinícius dos Santos, de dois anos, achado morto em Itapuã. Rafael Pinheiro, de 28 anos, é suspeito de ocultar o cadáver do menino.

Sob gritos de “assassino”, o suspeito foi conduzido por policiais para o prédio da Polícia Civil. Mais detalhes sobre o caso ainda serão apresentados pela polícia, em coletiva de imprensa nesta quinta-feira.

Foto: Cássia Bandeira
Foto: Cássia Bandeira

O menino teria desaparecido na última sexta-feira (14), na feira de Itapuã, enquanto o padrinho escolhia verduras no local. Após a situação, Rafael, junto com feirantes e parentes começaram a procurar o garoto. A suspeita, levantada por Rafael, era que o menino teria sido levado em um carro de cor preta.

O corpo do garoto Marcos Vinícius de Carvalho dos Santos, de dois anos, desaparecido na manhã da última sexta-feira (14), na feira de Itapuã, foi encontrado na tarde de quarta-feira (19).  As informações foram confirmadas pelo delegado Antônio Carlos Magalhães Santos, da 12ª DT (Itapuã) na tarde desta quarta-feira.

Ainda de acordo com o delegado, o padrinho da criança, Rafael Pinheiro, está na delegacia prestando depoimento. Ele foi preso em flagrante por ocultação de cadáver, mas o delegado não informou mais detalhes sobre o caso. De acordo com informações da assessoria da Polícia Civil (PC), Rafael prestou depoimento na tarde de quarta, acompanhado do advogado, e alega que o menino teve um mal súbito, ele se desesperou e enterrou o corpo da criança.

Foto: Almiro Lopes
Foto: Almiro Lopes

Ainda segundo a PC, foi Rafael quem apontou o local onde o corpo de Marcos Vinícius estava. Exames serão realizados no corpo da criança, para verificar se ele foi vítima de um mal súbito ou se sofreu algum tipo de agressão. Na época do desaparecimento, Rafael contou que conhecia a mãe do garoto, Fabiana de Carvalho, há seis meses, e que resolveu cuidar da criança porque a mãe não tinha condições para isso.

G1/Bahia

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