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Pros e Solidariedade ficam sem deputados na Assembleia Legislativa da Bahia

Ainda que remota, a possibilidade de filiação de um deputado estadual aos dois partidos caçulas do Brasil, Pros e Solidariedade, foi reduzida a praticamente zero nesta sexta-feira com o final do prazo para registros sem questionamento dos mandatos.

Mesmo entre aqueles parlamentares que por ventura não possuem perspectiva de renovação de mandatos – nenhum por enquanto -, não houve filiação às duas legendas recém-criadas.

Apesar da frágil expressão a nível estadual, nos municípios as siglas não nasceram tão pequenas.

De acordo com a coordenação estadual do Pros, sete prefeitos de municípios como Apuarema e Caturama optaram por filiação aos quadros do partido e, por enquanto, mais de 250 vereadores – ainda há a perspectiva de mudanças, pois os municípios ainda não encaminharam todos os documentos, que devem ser registrados amanhã, conforme sugere a secretaria da legenda.

“O prazo foi curtíssimo, principalmente com aquele ‘registra ou não registra’ no TSE. Foram cerca de 20 dias para a migração daqueles que têm mandato sem o questionamento na Justiça”, apontou o deputado federal licenciado Maurício Trindade, presidente estadual da sigla.

Segundo ele, o panorama final com a chegada do prazo de filiação foi “acima do esperado”. “O Pros não é um partido de aluguel.

A palavra dada foi cumprida. Nenhum nome de maior expressão política que tentou se filiar ao partido tomou o diretório, como foi prometido”, sinalizou Trindade.

Uma postura definida com todos os novos correligionários é que haverá um comando estadual.

“Eles vão votar e seguir a orientação do diretório estadual”, antecipou o parlamentar, que atualmente é secretário de Promoção Social e Combate à Pobreza de Salvador.

Por não ter representação na Assembleia Legislativa, a sigla vai se apresentar como independente, porém com forte aproximação com a oposição estadual, como pondera Trindade.

“Quase todos os vereadores e prefeitos faziam parte de partidos que compõem a base do governo estadual e migraram para um partido mais ligado à oposição”, relatou o dirigente.    

Fonte: Fernando Duarte

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