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PSDB BAIANO ISOLA IMBASSAHY

Ministro da Secretaria de Governo, Antônio Imbassahy,

Tudo indica que o ministro da Secretaria de Governo da Presidência da República, Antônio Imbassahy, vai continuar no cargo na reforma ministerial que Michel Temer fará em breve. E se mantiver a decisão de permanecer no governo, Imbassahy vai esgotar qualquer possibilidade de se reconciliar com o PSDB baiano, cuja maioria dos membros defende o desembarque integral do governo desde o início da crise política enfrentada pelo peemedebista.

Linha de frente no PSDB na Bahia, o deputado federal Jutahy Magalhães Jr. reiterou ao jornal Tribuna da Bahia que vai defender a saída do governo na convenção nacional do PSDB, marcada para 9 de dezembro próximo. A posição de Jutahy é a mesma do presidente do PSDB na Bahia, o também deputado federal João Gualberto. Jutahy afirma que o PSDB baiano não está participando das discussões sobre a reforma ministerial com o Planalto, com exceção de Imbassahy.

“Defendo que na convenção do dia 9 de dezembro o PSDB decida sair unido do governo. Eu pessoalmente não tenho cargo nenhum no governo federal. Nada vai mudar (com a reforma)”, afirmou o deputado.

Imbassahy vestiu a camisa do governo Temer e faz defesa incansável do presidente, não se importando com o tamanho do desafio. Sua postura lhe rendeu uma articulação capitaneada diretamente por Temer para ele entrar no PMDB para disputar uma vaga para o Senado pela provável chapa do prefeito ACM Neto (DEM) na disputa pelo governo do Estado.

Mas a movimentação esbarrou no deputado federal baiano Lúcio Vieira Lima, que continua dando as cartas no PMDB mesmo depois da prisão de seu irmão Geddel Vieira Lima, de acordo com informações de bastidores.

A crise entre Temer e os tucanos se acentuou ontem, com o pedido de demissão do ministro das Cidades, Bruno Araújo (deputado federal licenciado pelo PSDB de Pernambuco). Em sua carta de demissão, o tucano disse a Temer que “não há mais apoio” para que ele siga no comando da pasta. “Agradeço a confiança do meu partido, no qual exerci toda a minha vida pública, e já não há mais nele apoio no tamanho que permita seguir nessa tarefa”, disse o ex-ministro.

Leonardo Attuch

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