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Secretaria de Saúde emite orientações após primeiro caso de varíola do macaco em Salvador

Varíola dos macacos é semelhante à varíola que já foi erradicada, mas menos severa e menos infecciosa — Foto: Science Photo Library

Após a confirmação do primeiro caso de varíola dos macacos em Salvador, nesta quarta-feira (13), a Secretaria Municipal da Saúde (SMS) emitiu orientações sobre a doença.

De acordo com a diretora de Vigilância à Saúde, Andréa Salvador, apesar do cenário requerer cuidados preventivos, o momento não é alarmante, uma vez que a doença apresenta baixa letalidade. Dos casos ocorridos no mundo até o momento, não há registro de óbitos.

“O importante nesse momento é evitar todo tipo de pânico. Os cuidados preventivos devem ser observados, mas é bom pontuar que trata-se de um agravo com baixo indicador de letalidade”, declara a gestora.

Na capital baiana, um homem de 32 anos de idade, residente de Salvador, apresentou o início dos sintomas em 22 de junho. Ele foi atendido em um hospital da rede particular.

O mesmo teve sintomas que indicam a infecção viral como febre alta súbita e lesões na pele. Os exames laboratoriais confirmaram o caso como positivo para Monkeypox. O homem continua em isolamento domiciliar e passa bem.

Além desse caso, há outros dois no estado, suspeitos de infecção pela Monkeypox, sem ligação com o já confirmado. Os resultados dos exames sairão nos próximos dias.

Transmissão

A varíola do macaco pode ser transmitida pelo contato com fluidos corporais, secreções respiratórias, lesões na pele ou mucosas de pessoas infectadas.

Há também o risco de contaminação pela utilização de materiais contaminados, como toalhas, roupas de cama e utensílios domésticos contaminados e/ou contato com animais infectados pelo vírus.

Sintomas

Os principais sintomas observados nos indivíduos infectados são febre, dor de cabeça, dores nas costas ou musculares, inflamações nos nódulos linfáticos, lesões na pele, que começam no rosto e se espalham pelo corpo, atingindo principalmente as mãos e os pés.

O vírus tem um período de incubação que pode variar de cinco a treze dias. De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), os sintomas duram de 16 a 21 dias.

Prevenção

Apesar de não haver tratamento específico ou vacina para a varíola do macaco, a OMS afirma que a vacina para a varíola humana mostrou ser 85% eficaz para prevenir casos da doença. Recentemente, Estados Unidos, Alemanha e França anunciaram que irão implementar planos de vacinação como precaução.

Ao apresentar os sintomas da doença, a orientação da SMS é que o paciente busque uma unidade de urgência e emergência.

Por g1 BA

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