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A visita da Cônsul americana foi o destaque internacional da semana em Feira

Objetivando aprofundar as relações entre o seu país e o Brasil, a cônsul Amy S. Radestsky dos Estados Unidos, visitou o prefeito José Ronaldo de Carvalho, em seu Gabinete, na tarde da última quarta-feira, (10).

Esse foi o destaque internacional da semana em Feira de Santana.

 

Foram abordados temas que variaram entre as políticas sociais implantadas pelo governo municipal as relações institucionais com as esferas de governo estadual e federal, passando pela atual conjuntura política do país, economia e política internacional, a cônsul americana demonstrou particular interesse em se inteirar sobre o desenvolvimento socioeconômico do Município, a sua política de atração de investimentos, e a origem dos recursos públicos administrados pelo chefe do Executivo.

 

Preocupada com as consequências da crise econômica que vem se adensando gradativamente no Brasil, sobretudo os seus efeitos sobre a administração pública, Amy Radestsky ouviu, com muita atenção, as ponderações do prefeito José Ronaldo, que informou a diplomata americana que o governo municipal se organizou “para andar com as próprias pernas e vencer as dificuldades, além de manter o que já foi conquistado, mantendo e fazendo com os convênios que foram firmados, na esfera federal, sejam cumpridos”.

 

No âmbito político-partidário, a cônsul admitiu as argumentações do prefeito de que as relações conflitantes entre as principais siglas que protagonizam o cenário político brasileiro são idênticas, guardadas as devidas proporções, às `brigas’ produzidas nos Estados Unidos entre Democratas e Republicanos.

 

Ao discorrer sobre a concentração de renda pelo governo federal, que contabiliza 60% dos impostos cobrados da atividade econômica gerada por estados e municípios, que ficam com as menores fatias de todo o tributo arrecadado no país, José Ronaldo, usando uma expressão bastante usual entre os prefeitos brasileiros, resumiu: “Nós estamos sempre a pedir da União, com um pires nas mãos”, disse.

 

Ao satisfazer às indagações de Amy Radestsky sobre os aspectos que nortearam a pujança do município, Ronaldo sublinhou que isto se deve a fatores estratégicos, a exemplo da posição geográfica de Feira de Santana, o maior e mais importante entroncamento rodoviário do norte e nordeste, o que possibilita uma diversidade de investimentos econômicos, “atraídos, sobretudo, pela infraestrutura da cidade e por nossa política de isenção fiscal”.

 

Após falarem amistosamente sobre a sucessão presidencial americana, cujas eleições se avizinham, Ronaldo se despediu da cônsul americana presenteando-a com objetos típicos da cerâmica regional.

Fonte: Secom/Feira de Santana/Redação

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