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Advogados reivindicam melhorias para o Judiciário na Câmara Municipal

A mobilização realizada por advogados contra a situação do Judiciário, na manhã desta terça-feira (17), também teve como parada a Câmara Municipal. Após percorrerem as ruas do centro de Feira de Santana, o grupo ganhou espaço na tribuna da Casa e representantes da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) puderam apresentar a pauta de reivindicações.

“Estamos aqui para dizer que não aceitamos mais essa situação da Justiça de Feira de Santana; não é admissível que o Tribunal de Justiça não se porte neste estado como a mais alta cúpula do Poder Judiciário”, declarou o presidente da seccional baiana da OAB, Luiz Viana Queiroz, ao defender que o Tribunal de Justiça tem que se portar como poder, e não ficar agachado a problemas orçamentários financeiros submetidos ao Poder Executivo.

“Nós queremos que o Tribunal de Justiça olhe para Feira de Santana, assim como para as demais comarcas deste estado, para que produza um projeto capaz de cumprir a LOJ. O que nós queremos é o cumprimento da legalidade, apenas isso. Nós queremos que a Lei de Organização Judiciária seja cumprida, que todas as varas sejam instaladas nesta cidade. A LOJ prevê 31 varas”, cobrou.

O presidente da OAB da subseção de Feira de Santana, Pedro Mascarenhas, por sua vez, afirmou que a intenção do movimento dos advogados não é de tecer críticas ou atribuir a culpa a alguém. “Queremos soluções efetivas para demonstrar que cidade não está entregue; que o município tem compromisso. Feira de Santana tem mais de 700 mil habitantes, precisa de uma Justiça mais eficiente”, pontuou.

Na oportunidade, o vereador Welligton Andrade anunciou que no dia 17 de outubro do ano corrente haverá uma audiência pública, no plenário da Câmara, para discutir os problemas enfrentados pela população junto ao Judiciário feirense. O edil Justiniano França também informou que irá solicitar uma audiência com o presidente do Tribunal de Justiça do Estado da Bahia para que todos os vereadores possam levar as reivindicações dos advogados, serventuários do Fórum e da população em geral, “para que haja uma Justiça mais justa e célere em nosso município”.

Fonte: Redação, com informações da Ascom/ Câmara Municipal

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