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Arte de Viver: oficinas servem de terapia até contra violência doméstica

Na noite de segunda-feira, 12, o resultado de cinco meses de aulas de violão e dança foi apresentado

“A oficina de violão funciona como uma terapia para muitos dos nossos alunos. Alguns chegam aqui com problemas de saúde e fugindo de conflitos familiares que envolvem até mesmo violência”. A afirmação é do professor e músico Mano Gavazza, responsável por uma das turmas de violão do Programa Arte de Viver.

Ainda segundo o professor, as oficinas servem como uma “ponte” dos alunos na fuga dessa realidade difícil. “Em um desses casos uma aluna enfrentava violência doméstica em casa, por parte do pai. Aqui, no contato com a música, ela era uma outra pessoa. Esquecia dos problemas e era feliz”, conta Gavazza.

E além das oficinas de violão popular, o Programa Arte de Viver, também oferece várias outras opções culturais. Nas áreas de música (canto, coral, teclado, violão, violino teatro); teatro infantil (teatro adolescente, teatro adulto e teatro da melhor idade); dança (balé baby, balé infantil, jazz dance, dança popular, dança tribal, dança do ventre, dança de salão, dança terapia, capoeira e street dance); e artes plásticas (pintura em tela e desenho em quadrinho).

Na noite de segunda-feira, 12, o resultado de cinco meses de aulas de violão e dança foi apresentado. Performances que encantaram a uma plateia atenta e emocionada, formada, em sua maioria, por familiares e amigos dos alunos.

“O Arte de Viver é de extrema importância porque leva a arte para essas pessoas que em sua grande maioria não teria condições de pagar por esses cursos e com essa qualidade”, destaca Luiz Augusto Oliveira, diretor do Maestro Miro.

O Programa Arte de Viver é desenvolvido no Centro de Cultura Maestro Miro, equipamento mantido pela Fundação Cultural Egberto Costa.

Secom

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