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Atitude fascista e criminosa adotada por Colbert contra os camelôs /por Carlos Lima

Barracas demolidas na madrugada
Em ano eleitoral a sanidade mental de alguns políticos, principalmente daqueles que estão há 20 anos encastelados no poder, apresentam um desequilíbrio acima dos limites suportáveis.
Essa conclusão é percebida na gestão administrativa do governo de Feira de Santana, exercido pelo Colbert Filho e os seus secretários, que pela subserviência deles, se mantém no poder.
A última declaração em forma de justificativa veio do secretário de Desenvolvimento Econômico, Antônio Carlos Borges Júnior, na tentativa de validar a violência praticada na retirada de camelôs e ambulantes do centro da cidade, com ações realizadas sempre na calada da noite, fato que não se via antes, a não ser, cabalar votos.
A justificativa
1. O Instituto Patrimônio Artístico Cultural da Bahia (IPAC) no governo Jaques Wagner apontou como ilegal a existência de comércio informal em áreas onde existem bens históricos e tombados.
2. Ação judicial contra o Governo Municipal movida pelo Ministério Público, o arquiteto Adolfo Roriz encaminhou a análise ao MP EM 5 DE JULHO DE 2008.
Ou seja, a mais de uma década.
3. O decreto 10.039, de 30 de julho de 2006 do Governo do Estado que proíbe a existência de camelôs e barracas em volta de bens tombados.
Ou seja, quase 14 anos atrás.
4. Afirmação de que estão amparados na Constituição Federal, no Código Civil, no Estatuto da Cidade e no Plano Nacional de Mobilidade Urbana.
O mais estranho e curioso é que perceberam a existência dessa realidade após duas décadas de desmandos políticos na terra de Lucas.
Entre outras tentativas de desconstruir uma permissividade adotada pelo grupo político que lhes assegurou 20 de uma desastrosa e temerária gestão, envolvida em várias suspeitas de cumplicidade, oportunismo, exploração e distribuição de mimos, com viés de atos corruptíveis.
O inacreditável é a falta de sensibilidade e humanidade desse arremedo de prefeito, que diante de uma grave crise econômica provocada pela pandemia, resolve de forma abrupta e violenta, remover os camelôs e ambulantes do centro da cidade, os quais existem na quantidade atual, única e exclusivamente por culpa desse grupo político e sua administração que incentivou e promoveu por muito bem tempo essa prática, tendo a finalidade de cooptar votos.
Autorizaram a multiplicação deles nas ruas em troca da permanência no poder, mesmo ignorando a lei estão submetendo-se à força empresarial chinesa, com a construção do Shopping Popular para fazer a jogada final, ou seja, aplicar o cheque mate nos comerciantes informais.
O shopping Popular nada mais é do que um projeto a médio e longo prazo de acabar com os camelôs e ambulantes no centro da cidade em seguida leva-los à falência nesse centro comercial e gradativamente ocupá-los com os orientais e seus produtos importados.
A carência de oito meses concedida aos camelôs para o pagamento dos aluguéis dos boxes é a estratégia inicial. Primeiro tirá-los das ruas, depois inviabilizar sua permanência no Shopping Popular em seguida deixá-los na indigência social e ocupar esses espaços vazios para beneficiar os comerciantes e empresários estrangeiros, em particular os mandarins chineses.
Credibilizar esse grupo político e a atual gestão é o mesmo que colocar queijo para rato.
Até hoje é impossível imaginar os prejuízos causados ao município e ao seu povo pelos 20 anos de poder exercido por desse grupo político, comandado pelo ex-prefeito José Ronaldo.
Tudo foi negociado pelo poder do voto. Aos poucos os desmandos estão aflorando no seio da sociedade, hoje capitaneados pelo Colbert Filho, marionete nas mãos de Ronaldo.
Só aqueles de uma forma ou de outra continuam se beneficiando, ainda os aplaude.
Carlos Lima

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