Na terça-feira 13 de outubro, os três primeiros ônibus do “famigerado e considerado suspeito BRT” de Feira de Santana, foram politicamente apresentados à população pelo prefeito Colbert Filho.
Segundo informações da própria prefeitura, os veículos fazem parte de um total de sete (sete) que estavam iniciando a operação na quarta-feira (14).
A menos de 40 dias das eleições municipais, o prefeito candidato a reeleição, acintosamente, afronta a legislação eleitoral, afirmando que nessa fase, segundo ele, experimental, não será cobrada a tarifa de passagem até o fim do mês de outubro.
Após denúncia de crime eleitoral pelo site cljornal. Coincidentemente, na terça-feira, 20 de outubro, Colbert informa que suspendeu a gratuidade para não ferir a legislação eleitoral.
Será que ele não sabia? Difícil de acreditar que ele não conheça a legislação eleitoral.
A gratuidade foi adotada de forma pensada. Sua adoção fez parte de um jogo político para melhorar a sua imagem e cooptar votos.
Fato que se constata com as obras iniciadas por ele a menos de 90 dias das eleições na cidade. Sabe-se que elas estavam programadas a anos e nada tinha sido colocado em prática.
O crime foi cometido e vai ficar por isso mesmo. É dessa forma que políticos de péssima gestão e sob suspeição administrativa, conseguem engabelar o eleitorado e tornar viável sua permanência no poder.
A fase experimental dos ônibus no BRT, circulando pela Avenida João Durval Carneiro e Avenida Getúlio Vargas teve alguns passageiros quando estava n gratuidade.
Ao suspender o apelo e crime político e passar a cobrar as tarifas, os passageiros e os ônibus sumiram. Colbert, cadê o BRT?
Carlos Lima