Após avaliar com o prefeito Colbert Martins Filho a conjuntura da crise de desabastecimento provocada pela paralização dos caminhoneiros, em todo o país, com reflexos danosos e comprometedores à economia regional, representantes das classes produtoras de Feira de Santana redigiram uma carta solicitando medidas urgentes às três instâncias do Poder Executivo.
O documento está pautado na queda acentuada da produção do Parque Industrial da região, que já se encontra com 90% das suas atividades suspensas pela falta de matérias primas. Os empresários temem, ainda, pelo fechamento de postos de trabalho, e pela incapacidade de cumprir os compromissos firmados com os fornecedores.
Eles solicitam dos governos municipal, estadual e da União, a promoção de ações objetivas e imediatas no sentido de assegurar a lei e a ordem no Município, e nas suas principais vias de acesso aos demais estados;
A mobilização de todos os meios disponíveis e previstos em lei, com vistas a restabelecer o imediato abastecimento de gêneros alimentícios, matérias primas, insumos farmacêuticos e combustíveis;
Garantir aos caminhoneiros o retorno às suas atividades normais, mediante manifestação livre e espontânea da categoria, através do uso das reforças regulares de segurança pública.
O encontro ocorreu na manhã desta quarta-feira, 30, no Paço Municipal Maria Quitéria, e contou com a participação de representantes das seguintes entidades classistas:
Centro das Indústrias de Feira de Santana (CIFS), Federação das Indústrias da Bahia (FIEB), Sindicato das Indústrias do Vestuário de Feira de Santana e Região (Sindivest), Sindicato dos Produtores Rurais, Secretaria de Agricultura de Feira de Santana (SEAGRI), Grupo Pensar Feira, CETEB, FACEB, Associação dos Comerciantes e Trabalhadores do Centro de Abastecimento (ACTECENTRO), Universidade Estadual de Feira de Santana, Secretaria do Trabalho, Turismo e Desenvolvimento Econômico (SETTDEC), Câmara dos Diretores Lojistas (CDL), Associação Comercial e Empresarial de Feira de Santana (ACEFS).
Secom
