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Clóves Nunes e Carlos Nunes já foram recolhidos ao presídio regional de Feira

 

De posse de mandados de prisão, busca e apreensão, a Polícia Federal deflagrou a Operação Vulcano em Feira de Santana, Cícero Dantas e Antas, na Bahia, e em Fortaleza, no Ceará. Esta operação consiste no combate a golpes do programa federal de desarmamento.

Em uma coletiva concedida na tarde desta quinta-feira (28), o delegado da Polícia Federal, Wal Goulart, informou que a suposta organização criminosa em Feira de Santana, era liderada pelo coordenador nacional da ONG Movpaz Brasil, Clóves Nunes. Ele pode responder por diversos crimes, como peculato doloso, peculato eletrônico, formação de quadrilha e outros delitos previstos no código de desarmamento.

Foram três meses de investigação e o que mais chamou à atenção da polícia foi o fato que Feira de Santana foi o município que mais recebeu armas, totalizando 14% de toda arrecadação do país. O delegado Wal Goulart, informou que a ONG recebeu 8.820 pagamentos de indenizações pelo Governo Federal, quando deveria receber apenas 400, pois a grande maioria das armas entregues não era industrial. Outro fato é que fabricavam armas para receber essas indenizações e até mesmo de armas que não existiam.

Clóves Nunes, seu irmão Carlos Nunes e vários voluntários praticavam o delito. Inclusive a polícia possui imagens de Carlos sacando o pagamento de entrega de armas no Banco do Brasil. Das 8.800 armas que foram recolhidas durante a Campanha do Desarmamento em Feira – destas, segundo a PF, quatro mil não existiam e 4.800 eram de fabricação caseira.

Já estão no conjunto Penal de Feira de Santana, o coordenador nacional do MovPaz, Clovés Nunes, que foi preso em Fortaleza, e seu irmão Carlos Nunes, que foi preso em Feira. Outros envolvidos também foram presos: Jackson Matos Dantas, na cidade de Antas, Gildásio Santos da Silva, em Cícero Dantas. Estão foragidos Robson Santana de Souza e a esposa Edscley Fontes Macedo, de Cícero Dantas.

Fonte: Redação

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