A situação atual é de lutas defensivas, mas não é o que acontece entre o executivo e o legislativo feirense.
Defensivas as lutas porque vivemos uma grande pandemia, portanto o confronto, obrigatoriamente, deve ser contra a disseminação do vírus; em defesa da vida; contra a insanidade do governo federal em divulgar e incentivar o tratamento precoce utilizando medicamentos ineficazes, como é o caso da cloroquina.
Duelos a parte, tanto o executivo quanto o legislativo são responsáveis diretos pela troca de favores, nem sempre honestos, entre eles.
O legislativo faz de conta que fiscaliza o executivo por sua vez distribui, para eles, nomeações e recursos como se fossem bananas podres na beira da estrada.
A macacada não se importa, querem se lambuzar, locupletam-se indicando familiares, amigos, cabos eleitorais e o mais importante, ampliando suas receitas.
O executivo corrompe os vereadores com cargos, estes se deixam corromper.
O prefeito impõe seus interesses, exige defesa da administração em qualquer situação, e os seus interesses, no legislativo. não podem ser contestados sob nenhuma hipótese, caso contrário os cargos ofertados e nomeados serão retirados, exonerados.
É o que acontece no momento. O clima na Câmara de Vereadores de Feira de Santana é de revolta e desespero pelas exonerações, a ponto de serem externadas na Tribuna da Casa de forma dramática e raivosa. Sem reserva ou postura de autoridade legislativa municipal.
A ferida está exposta. A máxima de São Francisco de Assis – “é dando que se recebe” – foi esquecida pelos edis, deixaram de dar e agora estão tomando o que receberam.
É desmoralizante o comportamento de alguns vereadores. Confirmaram que se venderam por 30 moedas e elas estão sendo tomadas publicamente.
O vereador Fernando Torres não demorou muito para destruir a liderança de Colbert na Câmara Municipal, hoje ele minoria com apenas 7 vereadores em sua base de apoio.
Torres construiu um grupo independente de 11 vereadores, que seguem a sua liderança. Precisa apenas de mais 3 vereadores para ter 2/3 dos votos e reinar absoluto.
As ameaças de impeachment começaram a surgir, não duvidem dessa possiblidade, o pessoal ferido no bolso se torna “feras feridas” e os ataques pode ser devastador.
Resta saber quem possui mais respiradouros e oxigênio para enfrentar essa disputa
Uma coisa é certa. A maioria dos feirenses não estão fartos de política, estão enojados desses políticos que a 20 anos dominam o município, Colbert é deve ser o último escarro político de José Ronaldo.
Sua administração será mais danosa para Feira de Santana do que foi a de Tarcísio Pimenta.
Atualmente a esmagadora maioria das pessoas estão cheia de raiva por constatarem que o prefeito tem uma vocação para defender o setor empresarial e menosprezar a classe trabalhadora.
Tanto é verdade é que comentários deduzem que se não fossem as cestas básicas e a lavagem cerebral nas igrejas da Iurd ele teria perdido as eleições.
Ele não tem bases. Nunca teve, as que existiam era na época do grande Colbert Martins da Silva, O filho é o avesso dele. Perdeu todas as bases, os correligionários mais fiéis o abandonaram quando aceitou ser liderado de José Ronaldo, maior adversário político do seu pai.
O poder ofuscou sua visão e expos um cérebro politicamente atrofiado, é o que se comenta.
Carlos Lima.
