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Colbert Martins fechou o comércio de vendas de aviões barcos e iates/por Carlos Lima

Feiraguai um verdadeiro formigueiro de gente

Hoje pela manhã, segunda-feira (13), fui obrigado ir ao centro de Feira de Santana, estava no interior de um veículo e fiquei impressionado, dizem que o comércio está fechado.

Fechado?

Ouso perguntar, “que mentira é essa”. O centro da cidade está entupido de gente e carro. Notei que muitas pessoas estão de máscara, outras não.

O prefeito acabou de prorrogar o fechamento do Comércio.

Que comércio? De vendas de aviões e navios?

Não se espantem se um número considerável de pessoas saírem de suas casas procurando saber onde acontece a exposição de aeronaves, barcos e iates.

Dinheiro para comprar é perna de cobra.

A necessidade de investigar o que acontece, ou o que proporciona o descumprimento do fechamento escalonado do comércio, onde, em nenhum momento reduziu o aumento de pessoas nas ruas. Não acontece.

Entretanto, o alcaide decidiu prorrogar esse fictício fechamento até o dia 20 deste mês.

Como está talvez seja melhor abrir o comércio de uma vez. Assim as pessoas sabendo que tudo está funcionando normalmente, decida reduzir sua presença nas ruas. O prefeito não sabe o que fazer, aliás, sempre tomou decisões que beneficiam a classe empresarial.

Perdeu a noção do perigo. A parcimônia do gestor coloca em risco o agravamento da situação.

Ele não sabe mais o que fazer diante dessa quebra do isolamento social em Feira de Santana. Comete uma negligência que terá alto custo.

O mais eficiente é a inoperante eloquência do prefeito Colbert em suas, programadas, entrevistas semanais além do desfile, antiprodutivo nos programas de rádio.

Na entrevista programada dessa segunda -feira,  o prefeito Colbert Filho (MDB) informou que renovou o decreto que suspende o funcionamento do comércio de Feira de Santana.

Segundo ele, a medida restritiva ocorre por causa da pandemia do coronavírus. “Uma novidade que poucos sabem”.

O prefeito justificou que resolveu renovar por conta da falta de leitos na cidade e tirou o corpo fora, alfinetando o governo do Estado. “Como o Estado não abriu o Cleriston II ficamos sem opção”.

O número de pacientes infectados pelo Covid-19 é superior a 5.000 pessoas, as mortes confirmam 82 casos. Segundo o decreto publicado no Diário Oficial, o comércio ficará fechado até o dia 20 de julho (segunda-feira).

Podem funcionar apenas as atividades consideradas essenciais. As mesmas que vinham funcionando desde a primeira medida de flexibilização.

Segundo cientistas e a OMS, não restou alternativa senão o fechamento de fábricas, lojas e atividades de lazer, sob uma rígida fiscalização. Evitar aglomerações, restringir a circulação de pessoas, visando eliminar a propagação do contágio.

Em Feira de Santana isso não vem acontecendo. Para comprovar basta ir às ruas da cidade. O prefeito discorda e faz vistas grossas.

Será que ele desconhece a necessidade constitucional de proteção da vida, saúde e da promulgação da lei 13.979/20, que dispõe sobre “as medidas para enfrentamento da emergência de saúde pública de importância internacional decorrente do coronavírus responsável pelo surto de 2019”, que segundo dados, questionáveis, chegou ao Brasil em 2020.

Por que Colbert se submete à vontade dos empresários e coloca em risco a vida o feirense?

O que está prevalecendo na administração do município?

Carlos Lima

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